Pelas franjas dos santuários: turismo, fé e religião em flashes etnográficos

• Sena da Silveira, Emerson José ^[1]
  1. [1] Universidade Federal de Juiz de Fora

     Universidade Federal de Juiz de Fora

     Brasil

     
• Localización: Horizonte: revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religiao, ISSN-e 2175-5841, Vol. 16, Nº. 49, 2018, 165 págs.
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Through the outskirts of sanctuaries: Tourism, faith and religion on ethnographic flashes
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• Resumen
  • English

    This paper discusses the relationship between tourism, faith and religion around sanctuaries, based on three ethnographic experiences revisited in the form of multissituated flashes – and a partial bibliographical revision. The sanctuary, in a broad sense, embraces a central nucleus and an extensive fringe, spatially and symbolically. Between the center and the outskirt there are gradations, continuities and discontinuities. In this way, this paper understands the sanctuary through its shadows and simulacra, rather than its luminous presence and splendor, through the periphery rather than through its centrality. The question posed here refers to the intermediate spaces where religion and tourism meet by confluence, mixing and contrasting among each other. This paper analyzes three spaces from an ethnographic methodology: Aparecida – SP, Canção Nova – SP, and Ashram-Vrajabhumi – RJ. Therefore, we argue that the outskirts of sanctuaries allow the reverberation of ambiguous and oscillating identities between and integrity-oneness (faith) and a non-integrity/non-uniqueness (tourism).

  • português

    Neste artigo discute-se a relação entre turismo, fé e religião em torno dos santuários, a partir de três vivências etnográficas revisitadas em forma de flashes multissituados, com revisão bibliográfica parcial. O santuário, em sentido lato, abarca um núcleo central e uma extensa franja, espaciais e simbólicos. Entre o centro e a periferia estendem-se gradações, continuidades e descontinuidades. O santuário, desta forma, é compreendido neste artigo mais por suas sombras e simulacros do que por sua luminosa presença e esplendor, mais pela periferia do que pela centralidade. A questão proposta aqui remete aos espaços intermediários onde religião e turismo se esbarram, se misturam e se contrapõem. Foram três os espaços estudados a partir da metodologia etnográfica, Aparecida (SP), Canção Nova (SP) e Ashram-Vrajabhumi (RJ). O presente texto defende, portanto, que as franjas dos santuários permitem a reverberação de identidades ambíguas e oscilantes entre uma integridade-unicidade (fé) e uma não-integridade/não-unicidade (turismo).