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Sibilas: a sobrevivência das profetisas pagãs no mundo cristão

    1. [1] Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

      Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

      Brasil

  • Localización: Horizonte: revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religiao, ISSN-e 2175-5841, Vol. 17, Nº. 54, 2019
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • The Sibyls: the survival of Pagan Prophets in the Christian world
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      Ancient myths are not dead. Based on this premise, founded on the research of scholars such as Warburg, Jean Seznec, Erwin Panofsky and Fritz Saxl, the intent of this paper is to delineate the historical paths which legitimized the survival of the myth of the Sibyls in the Christian world in its close association with astrology. Paganism was not reborn after the Middle Ages. It has always been an intrinsic element of Christianity, not only symbolically, but also as a direct impact on people and their lives. Some particular moments in history are in this sense noteworthy, from the apologist priests of primitive Christianity to the birth of modern science. The sibyls and astrology, as "outside" witnesses, are a constant presence in Christian theology, literature and music, as well as in artistic representations of the Christian world, which is the focus of this paper. The survival or afterlife (Naschleben) of the sibyls throughout history is further affirmed by the writings of the patristic and scholastic theologians, and also evidenced in the work of Albumasar, the Muslim theologian born in the 8th century, who associates sibyls, astrology and the Virgin Mary. How can we justify the presence of the sibyls on the ceilings of Catholic churches? This is the question that this paper largely intends to address.

    • português

      Os mitos antigos não estão mortos. A partir desta afirmação fundamentada nas obras de autores como Warburg, Jean Seznec, Erwin Panofsky e Fritz Saxl, este trabalho pretende apontar os caminhos históricos que legitimaram a sobrevivência do mito das sibilas no mundo cristão, em sua estreita relação com a astrologia. O paganismo não renasceu após o medievo, mas esteve sempre presente no cristianismo, não só como símbolos, mas como efetiva influência essencial sobre os homens e as suas vidas. Alguns momentos históricos em particular são privilegiados neste caminho, desde os padres apologistas do cristianismo primitivo até o nascimento da ciência moderna. Sibilas e astrologia, como testemunhos “de fora” são presença constante seja na teologia cristã, seja na literatura e na música, ou nas representações plásticas do mundo cristão, que aqui privilegiamos. A sua sobrevivência ou pós-vida (Naschleben) é ora afirmada também pela legitimação de grandes nomes da patrística e da escolástica, e ainda por meio da influência de Albumasar, teólogo muçulmano nascido no século VIII e que faz o elo entre sibilas, astrologia e a Virgem Maria. O que fazem as sibilas nos tetos das igrejas católicas? É esta a pergunta que o presente trabalho pretende, em grande medida, responder.


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