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Resumen de El precariado. ¿Una clase o un movimiento social?

Karla Paiva Soares

  • español

    El presente ensayo pretende abordar el debate acerca de la institución del precariado como clase social emergente, a partir de los análisis entregados por Guy Standing y Erik Olin Wright. Para ello, se exponen los fundamentos y las categorías teóricas utilizadas por estos autores en sus análisis de clase: relaciones de clase e intereses materiales, respectivamente. Luego, se presentan argumentos que fundan la propuesta de abordar el fenómeno del precariado desde la teoría de los movimientos sociales, y este como espacio constitutivo del surgimiento de una nueva identidad colectiva que se gesta al interior de un movimiento social transnacional en contextos globalizados. En el último apartado se presentan desafíos metodológicos para la investigación social de los movimientos sociales, desde la coyuntura experimentada en la actualidad global, en un intento por superar la dicotomía existente entre las categorías analíticas de lo local y lo global.

  • English

    This essay addresses the debate about the precariat as an emerging social class based on the analyses provided by Guy Standing and Erik Olin Wright. For this purpose, we present the foundations and theoretical categories used by these authors in their class analysis: class relations and material interests. Then, we offer arguments supporting an approach to the phenomenon of the precariat based on the theory of social movements as a space that constitutes the emergence of a new collective identity developed within a transnational social movement in globalized contexts. The last section discusses methodological challenges for social research on social movements based on the current global context, trying to overcome the existing dichotomy between the analytical local and global categories.

  • português

    O objetivo do presente artigo é abordar o debate sobre a instituição do precariado como uma classe social emergente, a partir das análises de Guy Standing e Erik Olin Wright. Para tanto, são apresentados os fundamentos e as categorias teóricas utilizadas por esses autores em suas análises de classe: relações de classe e interesses materiais, respectivamente. Em seguida, são apresentados os argumentos que sustentam a proposta de abordar o fenômeno do precariado desde a teoria dos movimentos sociais e este como espaço constitutivo do surgimento de uma nova identidade coletiva gestada no seio de um movimento social transnacional em contextos globalizados. A última seção apresenta os desafios metodológicos para a pesquisa social dos movimentos sociais, tendo por base a atual conjuntura global, em uma tentativa de superar a dicotomia existente entre as categorias analíticas do local e do global.


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