Argentina
En el artículo se comparan las representaciones sobre casa, barrio y ciudad, realizadas por habitantes de urbanizaciones populares y cerradas ubicadas en el periurbano sur de Mar del Plata, en el marco de las medidas de aislamiento social debido a la pandemia por COVID-19. Se plantea que, en tiempos de confinamiento, se reconfiguran sentidos espaciales y se generan contrastes significativos entre clases sociales y géneros. Se muestra cómo a partir de estas escalas se pueden problematizar los modos desiguales de habitar y experimentar la ciudad, en personas que habitan áreas periurbanas. Habitando en urbanizaciones disímiles y cercanas, las representaciones espaciales se ven atravesadas no solo por el acceso desigual a infraestructura, bienes y servicios, sino también por las habilidades de las personas para moverse, los conocimientos para gestionar permisos y traspasar retenes. Así, las escalas antes mencionadas emergen como categorías clave para comprender la experiencia de habitar desde el periurbano.
In the article, I compare the representations about house, neighbourhood and city, made by inhabitants of popular and closed urbanizations located in the southern peri-urban area of the city of Mar del Plata, within the framework of social isolation measures due to the COVID-19 pandemic. I propose that, in times of confinement, spatial meanings are reconfigured, generating significant contrasts between social classes and genders. I show how, from these scales, the unequal ways of inhabiting and experiencing the city can be problematized by people who inhabit peri-urban areas. Living in dissimilar and nearby urbanizations, spatial representations are crossed not only by unequal access to infrastructure, goods and services, but also by people's ability to move, the knowledge to manage permits and cross checkpoints. Thus, the scales house, neighbourhood and city emerge as key categories to understand the experience of inhabiting the city from the peri-urban.
No artigo comparo as representações sobre casa, bairro e cidade, feitas por habitantes de urbanizações populares e fechadas localizadas na periferia sul urbana de Mar del Plata, no marco das medidas de isolamento social devido à pandemia de COVID-19. Proponho que, em tempos de confinamento, os significados espaciais sejam reconfigurados, gerando contrastes significativos entre classes sociais e gêneros. Mostro como, a partir dessas escalas, podem ser problematizadas as formas desiguais de habitar e vivenciar a cidade pelas pessoas que habitam áreas periurbanas. Vivendo em urbanizações díspares e próximas, as representações espaciais são atravessadas não só pelo acesso desigual a infraestruturas, bens e serviços, mas também pela capacidade de deslocação das pessoas, pelo saber gerir as autorizações e cruzar os postos de controle. Assim, as escalas casa, bairro e cidade surgem como categorias-chave para compreender a experiência de viver do periurbano.
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