Marx y el Ecosocialismo

• Zapata Yepes, Rubén Darío ^[1]
  1. [1] Universidad de Antioquia

     Universidad de Antioquia

     Colombia

     
• Localización: Revista Ratio Juris, ISSN 1794-6638, Vol. 18, Nº. 37, 2023 (Ejemplar dedicado a: Julio - Diciembre), págs. 49-78
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Marx e o Ecossocialismo
  • Marx and Ecosocialism
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  • Texto completo
• Resumen
  • español

    Ante la crisis ecológica —que debería llamarse crisis de la civilización—, desatada en las últimas décadas por el capitalismo, muchos han visto en el pensamiento marxista y en su entusiasmo por el desarrollo tecnológico y la productividad que acompañan este sistema económico una especie de complicidad que lo hace también responsable de la crisis. Este artículo se propone, en primer lugar, considerar tales críticas como anacrónicas o conceptualmente infundadas, y en segundo lugar, mostrar que uno de los aspectos nucleares de la crítica de Marx al capitalismo es la ruptura que este sistema productivo provoca en la relación metabólica del hombre moderno con la naturaleza. Los elementos de dicha crítica han dado origen en la contemporaneidad a una corriente de pensamiento y a un proyecto político que podemos denominar ecosocialismo.

  • English

    Faced with the ecological crisis, better referred to as a crisis of civilization, unleashed in recent decades by capitalism, many have seen in Marxist thought and its enthusiasm for technological development and productivity that accompany this economic system a kind of complicity that also makes it responsible for this crisis. This article aims, firstly, to reveal such criticisms as anachronistic or conceptually unfounded, and secondly, to show that one of the core aspects of Marx’s critique of capitalism is the disruption this productive system causes in the modern human’s metabolic relationship with nature. Elements of this critique have given rise in contemporary times to a school of thought and a political project that we can call ecosocialism.

  • português

    Perante a crise ecológica, que deveríamos melhor chamar de crise da civilização, desencadeada nas últimas décadas pelo capitalismo, muitos viram no pensamento marxista e no seu entusiasmo pelo desenvolvimento tecnológico e pela produtividade que acompanham este sistema económico uma espécie de cumplicidade que também torna-o responsável face a tal crise. Este artigo visa, em primeiro lugar, revelar tais críticas como anacrônicas ou conceitualmente infundadas e, em segundo lugar, mostrar que um dos aspectos nucleares da crítica de Marx ao capitalismo é a ruptura que este sistema produtivo provoca na relação metabólica do homem moderno com a natureza. Os elementos desta crítica deram origem na contemporaneidade a uma corrente de pensamento e a um projeto político que podemos chamar de ecossocialismo.