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Resumen de A construção de um currículo neoliberal para o ensino médio brasileiro

Flávio Marcos Silva Sarandy

  • English

    This work aims to analyze the High School Reform, under Temer, as a victorious political project. It proposes to investigate the nature of the project and its contradictions, and how it was possible for such a project to have survived progressive governments. This text assumes that the National Common Curricular Base for Secondary Education (BNCC) is a concrete manifestation of the same concepts that have animated neoliberal policies in education since redemocratization. We analyzed the implementation of the BNCC based on two interviews, one by Maria Helena Guimarães de Castro (2016), which focused on the management of the former Minister of Education Paulo Renato, during the governments of Fernando Henrique Cardoso, and the by Rossieli Soares (2019), whose interview took place around his own management at the head of the Ministry and also the management of Mendonça Filho, after the 2016 coup. We conclude that the dominance of the managerial model reduces the logic of social rights to rationality from the economic universe, naturalizing the view of education as a commodity and schooling as training for a competitive market system; management model whose basis is found in neoclassical economic thinking and the use of evaluation methodologies, with limited results.

  • português

    Este trabalho visa analisar a Reforma do Ensino Médio, sob Temer, como um projeto político vitorioso. Propõe investigar a natureza do projeto e as suas contradições, e como foi possível que tal projeto tenha sobrevivido aos governos progressistas. Este texto assume que a Base Nacional Comum Curricular para o Ensino Médio (BNCC) é manifestação concreta das mesmas concepções que animaram as políticas neoliberais em educação desde a redemocratização. Realizamos a análise da implementação da BNCC a partir de duas entrevistas, uma de Maria Helena Guimarães de Castro (2016), que se centrou em torno da gestão do ex-Ministro de Educação Paulo Renato, durante os governos de Fernando Henrique Cardoso, e a de Rossieli Soares (2019), cuja entrevista se deu em torno de sua própria gestão à frente do Ministério e também da gestão de Mendonça Filho, após o golpe de 2016. Concluímos que a dominância do modelo gerencial reduz a lógica dos direitos sociais à racionalidade do universo econômico, naturalizando a visão da educação como mercadoria e da escolarização como formação para um sistema concorrencial de mercado; modelo gerencial cuja base encontra-se no pensamento econômico neoclássico e no emprego de metodologias de avaliação, de resultados limitados.


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