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Resumen de Imbricaciones entre extractivismos y feminismos desde una perspectiva de las luchas en abya yala

Carina Jofré, Sofia Chacaltana-Cortez

  • español

    Considerando las imbricaciones contemporáneas entre los feminismos y extractivismos, este dossier lanzamiento de la Revista Memorias Disidentes propone ahondar en los diferentes usos, dimensiones y comprensiones de ambos conceptos en el marco de las luchas de las últimas dos décadas del siglo XXI en el sur de Abya Yala. Entendemos que los extractivismos y neoextractivismos no se reducen a la presencia de proyectos extractivistas como la minería a gran escala o la explotación de hidrocarburos, entre otros, reconociendo la necesidad de especificar la crítica sudamericana que estos conceptos proponen en su íntima vinculación con los movimientos sociales. Desde una proposición feminista antiextractivista afirmamos que los extractivismos también constituyen colonizaciones ontológicas que hacen posible procesos de despojo y violencia intrínsecos a las múltiples dinámicas contemporáneas en las que se reproduce el patriarcado-capitalismo-neocolonialismo-moderno-occidental. Siguiendo este espíritu en este número convocamos a diferentes contribuciones de autorxs feministas, diaspóricxs y queer, activistas academicxs, indígenas y defensoras territoriales, integrantes de comunidades y organizaciones indígenas, colectivas y redes feministas migrantes, ecofeministas y antiextractivistas, quienes comparten valiosas reflexiones teóricas y experiencias de lucha en marcha. 

  • português

    Tendo em conta as imbricações contemporâneas em torno dos feminismos e dos extrativismos, este dossiê (número inaugural de Memorias Dissidentes) propõe-se aprofundar os diferentes usos, dimensões e compreensões de ambos conceitos nas lutas das últimas duas décadas no sul de Abya Yala. O extrativismo e o neoextrativismo não podem ser reduzidos à presença de projetos extrativistas (como a mineração em grande escala ou a exploração de hidrocarbonetos); por isso é necessário especificar a crítica sul-americana que esses conceitos propõem em sua íntima ligação com os movimentos sociais. Numa perspectiva feminista antiextrativista, antirracista e antipatriarcal afirmamos que os extrativismos também constituem colonizações ontológicas que tornam possíveis a desapropriação e a violência intrínsecas à dinâmica contemporânea em que se reproduz o patriarcado-capitalismo-neocolonia[1]lismo-moderno-ocidental. Seguindo este espírito, nesta edição apelamos a diferentes contribuições de autoras feministas, diaspóricas e queer, activistas académicas, defensoras indígenas e territoriais, membros de comunidades e organizações indígenas, colectivos e redes feministas migrantes, ecofeministas e anti-extractivistas, que partilham valiosas reflexões teóricas e experiências de luta contínuas.

     

  • English

    Considering the contemporary imbrications around feminisms and extractivisms, this dossier initiated by the magazine Memorias Disidentes (Dissidient Memories) proposes to delve into the different uses, dimensions and under[1]standings of both concepts within the framework of the struggles of the last two decades of the 21st century in the south of Abya Yala. We consider that extractivism and neo-extractivism are not only reduced to the presence of extractivist projects such as large-scale mining or the exploitation of hydrocarbons, among others, recognizing the need to specify the South American criticism that these concepts propose in their intimate connection with the movements social. From an anti-extractivist feminist proposition we affirm that extractivisms also constitute ontological colonizations that make possible processes of dispossession and violence intrinsic to the multiple contemporary dynamics in which modern-Western patriarchy-capitalism-neocolonialism is reproduced. Following this spirit, in this issue we call on different contributions from feminist, diasporic and queer authors, academic activists, indigenous and territorial defenders, members of indigenous communities and organizations, migrant feminist collectives and networks, ecofeminists and anti-extractivist, who share valuable theoretical reflections and experiences of fighting underway.


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