A pandemia repercutiu na vida pessoal, acadêmica, doméstica e profissional das pessoas e transformou suas rotinas. O meio virtual e tecnológico foi a estratégia utilizada para continuidade das atividades e, nesse contexto, os professores universitários tiveram que ministrar suas atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão de forma remota, aderindo à modalidade de home office. Este estudo teve por objetivo identificar a presença de indicadores de ansiedade, depressão e estresse em professores universitários em atividades remotas de ensino. A amostra foi composta por 50 professores universitários de nove cursos da área da saúde e de humanas de uma universidade pública do interior paulista. Para coleta de dados utilizou-se um questionário de caracterização do perfil sociodemográfico, de aspectos da rotina pessoal e acadêmica e a Depression, Anxiety and Stress Scale – Short Form (DASS – 21) para rastreamento de sintomas de ansiedade, depressão e estresse. Para análise dos resultados utilizou-se cálculos de estatística descritiva e o protocolo de análise do DASS-21. Os resultados revelaram que apesar das vantagens do home office e da necessidade de implementar o ensino remoto como alternativa à manutenção das atividades de ensino, evidenciou-se parcela expressiva de professores sintomáticos para ansiedade, seguida de estresse e depressão, inclusive em nível patológico. Foram apontados problemas de acesso, falta de conhecimento para o uso de tecnologias digitais de comunicação e informação; dificuldades de gerenciamento da vida profissional e doméstica e sobrecarga de trabalho. Nesse sentido, os resultados apontam para a necessidade de investimento em infraestrutura, formação e suporte emocional aos professores.
A pandemia repercutiu na vida pessoal, acadêmica, doméstica e profissional das pessoas e transformou suas rotinas. O meio virtual e tecnológico foi a estratégia utilizada para continuidade das atividades e, nesse contexto, os professores universitários tiveram que ministrar suas atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão de forma remota, aderindo à modalidade de home office. Este estudo teve por objetivo identificar a presença de indicadores de ansiedade, depressão e estresse em professores universitários em atividades remotas de ensino. A amostra foi composta por 50 professores universitários de nove cursos da área da saúde e de humanas de uma universidade pública do interior paulista. Para coleta de dados utilizou-se um questionário de caracterização do perfil sociodemográfico, de aspectos da rotina pessoal e acadêmica e a Depression, Anxiety and Stress Scale – Short Form (DASS–21) para rastreamento de sintomas de ansiedade, depressão e estresse. Para análise dos resultados utilizou-se cálculos de estatística descritiva e o protocolo de análise do DASS-21. Os resultados revelaram que apesar das vantagens do home office e da necessidade de implementar o ensino remoto como alternativa à manutenção das atividades de ensino, evidenciou-se parcela expressiva de professores sintomáticos para ansiedade, seguida de estresse e depressão, inclusive em nível patológico. Foram apontados problemas de acesso, falta de conhecimento para o uso de tecnologias digitais de comunicação e informação; dificuldades de gerenciamento da vida profissional e doméstica e sobrecarga de trabalho. Nesse sentido, os resultados apontam para a necessidade de investimento em infraestrutura, formação e suporte emocional aos professores.
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