Duas décadas depois do colapso da ditadura argentina e treze anos após a controlada passagem do poder aos civis no Chile seria temerário afirmar que, do ponto de vista da Ciência Política, os problemas colocados pela emergência daquele tipo de regime estariam resolvidos. Ao contrário, tudo parece indicar que a distância temporal e a revelação incessante de novos dados atuam no sentido contrário, colocando desafios novos aos que se propõem a decifrar a esfinge do poder militar que entristeceu durante mais de dois decênios o cenário político latino-americano.
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