Una exposición ininterrumpida a altas demandas laborales puede derivar en un estrés permanente que deteriore las relaciones interpersonales. Por eso, esta investigación tiene como objetivo valorar si el teletrabajo y su intensidad conducen a respuestas de desconexión personal (cinismo) utilizando a la creatividad como variable moderadora. El teletrabajo y su intensidad atenúan la despersonalización a través de aspectos críticos como el apoyo social percibido, la sensación de autonomía, la igualdad de género y la reducción del conflicto trabajo-familia. Sin embargo, el teletrabajo, cuando necesita respuestas creativas constantes y no gestiona adecuadamente los recursos del empleado favorece un tipo de estrés crónico que deriva en fracturas emocionales. La racionalización del puesto de trabajo es un factor decisivo en el bienestar laboral.
Work demands can lead to permanent stress that deteriorates interpersonal relationships. Therefore, this research aims to assess whether telework and its intensity lead to personal disengagement responses (depersonalisation) using creativity as a moderating variable. Statistical analysis is performed using structural equation modelling with moderation. The results reveal that telework and its intensity attenuate depersonalisation through perceived social support, sense of autonomy, gender equality and reduction of work-family conflict. However, telework, when it requires constant creative responses and does not adequately manage the employee's resources, favours a type of chronic stress that leads to emotional fractures. This research highlights that a mature, human-oriented virtual work environment becomes an ideal environment for highly educated people. In addition, the number of telework days improves the employee's emotional balance by positively influencing task control. Finally, the creative demands associated with teleworking are beneficial when time pressure is no longer an obstacle.
As demandas de trabalho podem levar a um estresse permanente que deteriora os relacionamentos interpessoais. Portanto, esta pesquisa tem como objetivo avaliar se o teletrabalho e sua intensidade levam a respostas de desinteresse pessoal (despersonalização) usando a criatividade como variável moderadora. A análise estatística é realizada por meio de modelagem de equações estruturais com moderação. Os resultados revelam que o teletrabalho e sua intensidade atenuam a despersonalização por meio do apoio social percebido, do senso de autonomia, da igualdade de gênero e da redução do conflito trabalho-família. Entretanto, o teletrabalho, quando exige respostas criativas constantes e não gerencia adequadamente os recursos do funcionário, favorece um tipo de estresse crônico que leva a fraturas emocionais. Esta pesquisa destaca que um ambiente de trabalho virtual maduro e orientado para o ser humano torna-se um ambiente ideal para pessoas com alto grau de instrução. Além disso, o número de dias de teletrabalho melhora o equilíbrio emocional do funcionário ao influenciar positivamente o controle de tarefas. Por fim, as demandas criativas associadas ao teletrabalho são benéficas quando a pressão do tempo não é mais um obstáculo.
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