Brasil
El artículo analiza los embates de los movimientos de militarización conservadora y de la Escuela sin Partido para reflexionar sobre sus repercusiones en los proyectos político-pedagógicos de las escuelas públicas. Se entiende por escuela un territorio en permanente disputa, responsable de la educación formal de niños, adolescentes y jóvenes, que realizan un tipo de trabajo bajo los lineamientos políticos, ideológicos y económicos que sustentan los arreglos de poder en cada momento histórico. Este trabajo se sistematiza en los proyectos pedagógicos de las escuelas como expresión de sus propósitos, su papel social, la definición de estrategias operativas y acciones a desarrollar colectivamente. En cuanto a los aspectos metodológicos y teóricos, incluye: el análisis de los documentos oficiales del gobierno federal para captar elementos de la realidad situados históricamente y que expresan un proyecto de poder asumido por el grupo dominante en el escenario político; y la revisión bibliográfica de los trabajos sobre el tema. Los debates señalan que la militarización de las escuelas alineadas con los ideales de la Escuela sin Partido repercute: a) en la definición de otra función social para la escuela; b) en la selección y el control de los conocimientos considerados legítimos y aceptables por los grupos conservadores; c) en el logro de los objetivos de enseñanza y aprendizaje previstos en los PPP de la escuela; d) em la relación profesor-alumno; e) en el debilitamiento del trabajo de colaboración en la escuela; f) en la autonomía de la escuela para elaborar, aplicar y evaluar su PPP. Así, contrariamente a la militarización, se defiende la escuela democrática, participativa y colaborativa, que organiza el trabajo pedagógico con respeto a la diversidad de los sujetos, sus experiencias y valores.
This paper discusses the advances of conservative militarization movements and School without a Party in order to reflect on their repercussions on the political-pedagogical projects of public schools. School is understood as a territory in constant dispute, responsible for the formal education of children, adolescents, and young people, who carry out a type of work under political, ideological, and economic orientations that support the power arrangements at each historical moment. This work is systematized in the pedagogical projects of schools as an expression of their purposes, their social role, of defining operational strategies and actions to be developed collectively. As for the methodological and theoretical aspects, it contemplates: analysis of official documents of the federal government to apprehend elements of reality situated historically and that express a power project assumed by the dominant group in the political scenario; and bibliographic revision of works that deal with the issue. The discussions signal that the militarization of schools aligned with the ideals of the School without a Party impacts: a) on the definition of another social function for the school; b) on the selection and control of knowledge considered legitimate and acceptable by conservative groups; c) on the achievement of teaching and learning goals foreseen in the school's PPPs; d) on the teacher-student relationship; e) on the weakening of collaborative work in the school; f) on the autonomy of the school to elaborate, implement and evaluate its PPP. Thus, contrary to militarization, democratic, participatory and collaborative school is defended, organizing pedagogical work with respect to the diversity of subjects, their experiences and values.
O artigo discute investidas de movimentos conservadores de militarização e Escola sem Partido com o objetivo de refletir acerca de suas repercussões nos projetos político-pedagógicos de escolas públicas. Compreende-se a escola como território em permanente disputa, responsável pela educação formal de crianças, adolescentes e jovens, que realiza um tipo de trabalho sob orientações políticas, ideológicas e econômicas que embasam os arranjos de poder em cada momento histórico. Esse trabalho é sistematizado nos projetos pedagógicos das escolas como expressão de suas finalidades, seu papel social, de definição de estratégias operacionais e ações a serem desenvolvidas coletivamente. No que concerne aos aspectos metodológicos e teóricos, contempla-se: análise de documentos oficiais do governo federal para apreender elementos da realidade situados historicamente e que expressam um projeto de poder assumido pelo grupo dominante no cenário político, e revisão bibliográfica de obras que versam sobre a temática. As discussões sinalizam que a militarização das escolas alinhadas aos ideários da Escola sem Partido repercutem: a) na definição de outra função social para a escola; b) na seleção e controle do saber considerado legítimo e aceitável pelos grupos conservadores; c) no alcance dos objetivos de ensino e aprendizagem previstos nos PPP da escola; d) na relação professor-aluno; e) na fragilização do trabalho colaborativo na escola; f) na autonomia da escola para elaborar, implementar e avaliar seu PPP. Assim, contrariamente à militarização, defende-se a escola, democrática, participativa e colaborativa, que organiza o trabalho pedagógico com respeito à diversidade de sujeitos, às suas experiências e aos valores.
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