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Resumen de Os lugares de memória na passada “Naquela noite”, da escritora guineense Odete Semedo

Wellington Marçal De Carvalho

  • English

    The present work approaches the way Odete Semedo, in her literary text and specifically in the short story Naquela Noite, uses strategies which can be considered as a possible symbolization of “sites of memory”. Such strategies reinforce resistance mechanisms and indicate ways of survival to go through difficult periods in the troubled space of Guinea-Bissau. The discussion that is now underway intends to endorse part of the thought of Amílcar Cabral, the most expressive revolutionary leader on the Guinean ground, in which the greater meaning of his people’s struggle for independence is clarified. Cabral’s lucid perception seems to be the same that can be seen in the work carried out by Semedo when he enacts, in his literary project, possibilities for the Guinean people to assume, even with great difficulties, the direction of their destiny. The strategies assumed by the writer configure a literary project of a politicized nature. This work, fueled by these reflections, can verticalize the discussion by focusing on the symbolization of “sites of memory” in Semedo’s text, emphasizing, in the literary enunciation , its performativity as a beacon of resistance and an input for survival to overcome the harshness of current times of Guinea-Bissau. In Naquela Noite, Semedo’s dexterity is proven by her skill of handling the concomitance of divergent times and spaces, as well as the remains of traditions threatened with extinction due to the acceleration of history.

  • português

    O presente trabalho abordará o modo como Odete Semedo em seu texto literário, especificamente no conto “Naquela noite”, vale-se de estratégias que podem ser consideradas uma possível simbolização dos “lugares de memó­ria”. Tais estratégias reforçam mecanismos de resistência e indicam formas de sobrevivência para atravessar períodos difíceis do conturbado espaço da Guiné-Bissau. A discussão que ora se inicia pretende referendar trecho do pensamento de Amílcar Cabral, o mais expressivo líder revolucionário do chão guineense, no qual se esclarece o sentido maior da luta de seu povo pela independência. A lúcida percepção de Cabral parece ser a mesma que se depreende do trabalho realizado por Semedo quando encena, em seu projeto literário, possibilidades de o povo guineense assumir, ainda que seja com grandes dificuldades, a condução do seu destino. As estratégias assumidas pela escritora configuram, pode-se afirmar, um projeto literário de feição politizada. Este trabalho, alimentado por essas reflexões, pode verticalizar a discussão focalizando a simbolização dos “lugares de memória” em texto de Semedo, ressaltando, na enunciação literária, sua performatividade enquanto balizador de resistência e insumo de sobrevivência para atravessar a dureza dos tempos atuais da Guiné-Bissau. Em “Naquela noite” ficou comprovada a destreza de Semedo em manejar a concomitância de tempos e espaços divergentes, assim como os restos de tradições ameaçadas de extinção pela aceleração da história.


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