Brasil
In this article, we analyze the word order variation inside the VP in Portuguese, namely the distribution of complements and light adverbs inside the VP. We begin by presenting Costa’s (1998) analysis of the order of monosyllabic adverbs in Portuguese and its relation to the primary stress of the clause. Optimality Theory allows us to represent different kinds of grammatical constraints to be computed in a parallel fashion such that there is no need for a syntactocentric approach. We propose four interface constraints that can explain the phenomena of word order variation inside the VP in Portuguese (two constraints are prosodically motivated and two are related to information structure phenomena).
Neste artigo, analisamos o fenômeno da ordem de palavras dentro do VP em português, especialmente na variação entre complemento e advérbios monossilábicos, utilizando, para isso, o modelo da Teoria da Otimidade (TO). Mostramos que o modelo proposto pela TO permite colocar em pé de igualdade restrições de natureza sintática, prosódica e de estrutura informacional da frase que atuam sobre a distribuição dos elementos dentro do VP em português. Partimos da análise de Costa (1998) para a distribuição do acento nuclear da frase e de sua proposta para explicar o acento em advérbios monossilábicos dentro do VP e propomos quatro restrições (duas relativas à estrutura informacional da frase e duas de natureza prosódica) que podem explicar, de maneira econômica e relativamente bem motivada, a distribuição do acento nuclear da frase quando temos elementos leves dentro do VP em português.
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