Resumen de Rap social y nuevas identidades étnicas en Urraka negra y El indio Javi
- español
El rap canción puede abordarse desde múltiples dimensiones y esferas sociales: estética, cultural, artística, política, económica, sociolingüística, entre otras. En su categorización en tanto “rap social” (Caldwell 2008) o “rap conciencia” este género posibilita la manifestación de los conflictos que atraviesan los grupos sociales y refuerza aspectos de conformación identitaria. Este trabajo focaliza en dos propuestas estéticas de rap social vinculado con la cosmovisión mapuche: “Urraka negra MC” y “El indio Javi”, a fin de relevar y analizar las interseccionalidades que se articulan en torno a sus poéticas y sus figuras. Se observa que en el espacio discursivo de “Urraka negra MC” se articulan de modo indisociable las categorías de género y etnia, mientras que en “El indio Javi” se ponen de manifiesto las variables de etnia y clase. Ambos raps, con sus especificidades, performan una imagen social artista de rap como cronista y agente de cambio social.
- English
Social rap can be focused on multiple perspectives: aestetic, cultural, artistic, political, and economic. Specifically in terms of ´social rap´ (Caldwell, 2008) or ´conscius rap,´ this genre implies conflicts that involve social groups and reinforces some aspects of identity construction. This paper centers on two social rap projects associated with a Mapuche cosmovision: Urraka Negra MC y El indio Javi, in order to describe and analize how intersectionalities articulate in their poetics and artistic personas. It can be observed that in Urraka Negra MC 's discoursive space, the categories of gender and ethnicity are indissociably aritculated, whereas in that of El indio Javi, social class and ethnicity variables become noticeable. Both artists, with their singularities, enact (bring to life) a social image of rap artists as chroniclers and agents of social change.
- português
As canções de rap podem ser abordadas de múltiplas dimensões e esferas sociais: estética, cultural, artística, política, económica, entre outras. Na sua categorização como "rap social" (Caldwell, 2008) ou "rap de consciência", este género permite a manifestação dos conflitos que os grupos sociais atravessam e reforça aspectos da formação da identidade. Este artigo destaca duas propostas estéticas de rap social ligadas à cosmovisão Mapuche: “Urraka negra MC” e “El indio Javi”, a fim de destacar e analisar as interseccionalidades que se articulam em torno da sua poética e das suas figuras. Observa-se que no espaço discursivo de “Urraka negra MC” as categorias de género e etnia são inseparavelmente articuladas, enquanto em “El indio Javi” as variáveis de etnia e classe são reveladas. Ambas, com as suas especificidades, realizam uma imagem social do artista de rap como um cronista e agente de mudança social.
