Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de (Necro)política, direitos humanos e literatura: escrevivências de outras subjetividades em direção a novos imaginários:

Hannah Silva Linhares

  • español

    Todo es político. Movilizado por la comprensión de esta afirmación, nace este artículo. Al observar el modus operandi de los derechos humanos en las sociedades contemporáneas, se pueden revelar algunas contradicciones, ya que estos derechos están íntimamente involucrados en dinámicas que los permean –e incluso los superan–. Estas dinámicas incluyen la opresión y el silenciamiento de las voces subalternas, las relaciones de poder, los procesos de toma de decisiones, el reconocimiento –y el mantenimiento– de la propia condición de sujeto de derechos. Estos procesos demuestran el necesario entrelazamiento entre los derechos humanos y la política. En este sentido, las luchas que constituyen los derechos humanos deben considerar estas relaciones de poder, reconocer la opresión y escuchar las voces de las personas marginadas, ya que ellas son narradoras de sus propias historias. En este escenario, sostengo que el concepto de ecrivências, creado por Conceição Evaristo, es una herramienta literaria que se relaciona con la teoría del punto de vista, con denuncias necropolíticas y nos permite una perspectiva crítica e insurgente de abordar la justicia social a través de prácticas de derechos humanos. Por lo tanto, el camino metodológico aquí trazado se apoya en el aporte de los estudios sociológicos y la teoría crítica de los derechos humanos para superar su perspectiva legalista y lograr una perspectiva interdisciplinaria. Para el recorrido teórico antes mencionado, se trata de una investigación basada en el arte, en el sentido de que sugiere que la obra de arte aquí analizada es fundamental para alcanzar el conocimiento de uno mismo y de los demás. Se concluye que el uso de la escritura como posible concepto metodológico nos conduce a una escritura académica más crítica e inclusiva al abordar la vida real de las personas marginadas y la comprensión de sus subjetividades que están fuera de la norma. Ése debería ser el historial de los derechos humanos, la forma en que realmente vive la gente.

  • English

    Everything is political. Mobilized by the understanding of this statement, the present article originates. Observing the modus operandi of human rights in contemporary societies some contradictions can be revealed as those rights are intimately involved in dynamics that permeate them – and even surpass them. Those dynamics includes oppressions and silencing of subaltern voices, power relations, decision-making processes, recognition – and maintenance- of one's own condition as a subject of rights. These processes demonstrates the necessary entanglement between human rights and politics. In this sense, the struggles that constitutes human rights, must consider these power relations, acknowledge oppressions and listen to marginalized people voices, as they are tellers of their own stories. In this scenario, I argue that the concept of escrevivências, created by Conceição Evaristo is a literary tool that relates to standpoint theory, necropolitics denunciations and allows us a critic and an insurgent perspective of getting closer to social justice through human rights practices. Therefore, the methodological path traced here has the contribution of sociological studies and critical theory of human rights in order to surpass its legalist perspective and achieve an interdisciplinary one. For the theoretical path aforementioned, this is an arte-based research in the sense that it suggests that the work of art here analysed is critical in achieving self and other knowledge. It is concluded that the use of escrevivências as a possible methodological concept, leads us to a more critical and inclusive academic writing as it comes closer to real life of marginalized people, and to the comprehending of their subjectivities that are outside the standard one. That should be the register of human rights, the way people actually live.

  • português

    Tudo é político. Mobilizado pela compreensão dessa afirmação, tem origem o presente artigo. Observando o modus operandi dos direitos humanos nas sociedades contemporâneas, algumas contradições podem ser reveladas, pois esses direitos estão intimamente envolvidos em dinâmicas que os permeiam – e até os ultrapassam. Essas dinâmicas incluem opressões e silenciamentos de vozes subalternas, relações de poder, processos de tomada de decisão, reconhecimento – e manutenção – da própria condição de sujeito de direitos. Estes processos demonstram o necessário entrelaçamento entre direitos humanos e política. Neste sentido, as lutas que constituem os direitos humanos devem considerar estas relações de poder, reconhecer as opressões e ouvir as vozes das pessoas marginalizadas, pois são contadoras das suas próprias histórias. Nesse cenário, defendo que o conceito de escrevivências , criado por Conceição Evaristo é uma ferramenta literária que se relaciona com a teoria do ponto de vista, com as denúncias necropolíticas e nos permite uma perspectiva crítica e insurgente de aproximação com a justiça social através de práticas de direitos humanos. Portanto, o caminho metodológico aqui traçado conta com a contribuição dos estudos sociológicos e da teoria crítica dos direitos humanos para superar sua perspectiva legalista e alcançar uma perspectiva interdisciplinar. Para o percurso teórico acima mencionado, esta é uma investigação baseada na arte, no sentido de que sugere que a obra de arte aqui analisada é fundamental para alcançar o conhecimento de si e dos outros. Conclui-se que a utilização de escrevivências como possível conceito metodológico, nos leva a uma escrita acadêmica mais crítica e inclusiva à medida que se aproxima da vida real de pessoas marginalizadas e da compreensão de suas subjetividades que estão fora do padrão. Esse deveria ser o registo dos direitos humanos, a forma como as pessoas realmente vivem.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus