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"O conto da aia": entre realidade e distopia

    1. [1] Programa de Pós Graduação Stricto Sensu em Direito do Centro Universitário FG (UniFG)
    2. [2] Programa de Pós Graduação Stricto Sensu em Direito pelo Centro Universitário FG (UniFG)
  • Localización: Anamorphosis: Revista Internacional de Direito e Literatura, ISSN-e 2446-8088, Vol. 9, Nº. 1, 2023
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • "El cuento de la criada" entre realidad y distopia
    • "The handmaid's tale": between reality and dystopia
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      El objetivo de este trabajo es debatir la cultura de instrumentalización del cuerpo femenino en relación a la reproducción y, así, discutir la falta de apoyo legislativo en los casos en que hay embarazo resultante de violencia psicológica y violencia sexual, conducta tipificada en la Maria da Ley Peña. El objetivo, entonces, es analizar casos de exclusión de ilegalidad en situaciones de aborto e investigar cómo la violencia psicológica encajaría en este contexto. Por lo tanto, surge la pregunta de si las mujeres nacen con un “contrato de embarazo” con la sociedad y los posibles daños psicológicos resultantes de dicho contrato, buscando, a partir de los estudios de Elódia Xavier, romper con la teoría de que las mujeres son capullos de una especie biológica. compromiso, y que los hombres, “héroes”, tengan el intelecto para guiar a estas mujeres en cuerpo y mente. Estos pasos se organizarán a partir de la lectura de El cuento de la criada, escrito por Margaret Atwood, proponiendo verificar qué tan lejos estamos de la distopía presente en la narrativa. Este estudio se justifica considerando el escenario actual de la lucha por los derechos de las mujeres, especialmente en lo que respecta a sus derechos reproductivos individuales. Por ello, se habla de la necesidad de construir narrativas sociales en las que las mujeres sean sujetos de su propia historia, y no juguetes biológicos del patriarcado.

    • English

      The purpose of this work is to debate the culture of the instrumentalization of the female body in relation to reproduction and, likewise, to discuss in the absence of legislative protection the cases in which there is pregnancy resulting from psychological violence and sexual violence, conduct typified in the Maria da Penha Law. The aim is, therefore, to analyze the cases of exclusion of illegality in abortion situations and to investigate how psychological violence would be classified in this area. Therefore, the question is whether a woman is born with a “pregnancy contract” with a society and the possible psychological damages arising from such a contract, seeking, based on two studies by Elódia Xavier, to make a break with a theory that women are cases of a biological commitment, and that you are honored, “heroes”, possess the intellect to guide these women in body and mind. These stages will be organized from reading The Handmaid’s Tale, authored by Margaret Atwood, I propose to verify how far we are from the dystopia present in the narrative. This study is justified considering the current scenario of mourning for the rights of women, especially not regarding their individual reproductive rights. There is, therefore, a need to construct social narratives in which women are subject to their own history, and not the biological toys of patriarchy.

    • português

      A proposta deste trabalho é debater a cultura da instrumentalização do corpo feminino com relação à reprodução e, assim, discutir a falta de amparo legislativo nos casos em que há gravidez decorrente de violência psicológica e violência sexual, condutas tipificadas na Lei Maria da Penha. Pretende-se, então, analisar os casos de excludente de ilicitude nas situações de aborto e investigar como se encaixaria a violência psicológica nesse âmbito. Por conseguinte, questiona-se se a mulher nasce com um “contrato de gestação” com a sociedade e os possíveis danos psicológicos decorrentes de tal contrato, buscando, a partir dos estudos de Elódia Xavier, realizar um rompimento com a teoria de que mulheres são casulos de um compromisso biológico, e que os homens, “heróis”, possuem o intelecto para guiar essas mulheres em corpo e mente. Essas etapas serão organizadas a partir da leitura de O conto da aia, de autoria de Margaret Atwood, propondo-se a verificar até que ponto estamos distantes da distopia presente na narrativa. Esse estudo se justifica considerando o cenário atual de luta pelos direitos das mulheres, especialmente no tocante aos seus direitos individuais reprodutivos. Trata-se, portanto, da necessidade de construir narrativas sociais em que mulheres são sujeitos da sua própria história, e não joguetes biológicos do patriarcado.


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