Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de A mulher de mais ou menos trinta anos: as idades da Constituição

Marcelo Galuppo

  • português

    O presente texto investiga uma suposta inconsistência do romance A mulher de 30 anos, de Honoré Balzac: a idade de Julie, a suposta personagem principal, não corresponde exatamente à passagem do tempo cronológico. Apesar de no passado ter sido indicada uma falha do processo criativo do romance como causa dessa inconsistência, não é crível que, ao longo de várias edições, o próprio Balzac não tenha percebido o problema. Propõe-se aqui interpretar essa aparente inconsistência à luz de uma outra concepção de tempo, assumida pela Física contemporânea, no qual há uma certa simultaneidade do passado, presente e futuro. Essa concepção permite compreender a Constituição, por sua vez, como a coexistência significativa do passado que fomos com o futuro que queremos ser no presente da práxis jurídica.

  • English

    This paper analyzes a so-called inconsistency in the novel A Woman of Thirty, by Honoré de Balzac: the age of Julie, the supposed leading character, does not fit the chronological framework of the narrative. Even though this inconsistency has been pointed as a possible a flaw in the creative process of the novel, it is hard to believe that, after many editions, Balzac himself would not have noticed the problem. Thus, this paper proposes a new interpretation of this apparent inconsistency, based on a different concept of time, supported by contemporary Physics, which accepts a certain simultaneously of past, present, and future. This concept also allows us to see the Constitution as a significative coexistence of the past we had and the future we wish to have in the present of the legal practice.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus