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Resumen de Violencias en estudiantes universitarios de América Latina. Prevalencias y reflexiones sobre las comunidades universitarias que construimos

Silvia Franco Gutiérrez, Maximiliano Puglia

  • español

    El objetivo de este trabajo ha sido comparar prevalencias de las violencias vividas por estudiantes, en sus respectivos campus universitarios latinoamericanos, mediante unarevisión de la literatura. Método. La revisión se llevó a cabo mediante la selección de publicaciones científicas de estudios realizados en universidades de América Latina entre los años 2010 y 2020 que contenían palabras como acoso, hostigamiento, ciberacoso, abuso, acoso moral, acoso escolar, bullying, mobbing, acoso sexual y abuso sexual, junto con universidad y estudiantes como población afectada. Resultados. Las medias de las prevalencias recabadas fueron acoso escolar, 32,28 %; acoso sexual, 29,26 %; ciberacoso, 33,66 % y violencia de género, 57,30 %. Conclusiones. Las diferencias encontradas en las definiciones, nomenclaturas, metodologías y tipos de mediciones, así como la perspectiva epistemológica de los autores, hicieron que los estudios no fueran comparables entre sí. No obstante, los resultados refieren índices elevados de violencia hacia estudiantes en las universidades latinoamericanas, lo cual confirma su existencia. Este escenario invita a pensar tanto desde la perspectiva científica, sobre la necesidad de establecer acuerdos para hacer medidas comparables, como desde una perspectiva crítica y humana; reflexionar sobre cómo hacemos comunidad, y sobre qué compromisos y acciones es posible trabajar, en procura de generar otros modos de relación social y universitaria.

  • English

    The objective of this work has been to compare prevalences of violence experienced by students on their respective Latin American university campuses through a review of the literature. Method. The review was carried out by selecting scientific publications of studies in Latin American universities between the years 2010 and 2020 that contained words such as harassment, cyberbullying, abuse, moral harassment, school harassment, bullying, mobbing, sexual harassment and sexual abuse together with university and students as the affected population. Results. The means of the collected prevalence are: bullying, 32,28 %; sexual harassment, 29,26 %; cyberbullying, 33,66 % and gender violence, 57,30 %.Conclusions. The differences found in the definitions, nomenclatures, methodologies, and type of measurements, as well as the epistemological perspectives of the authors, they make the studies not comparable to each other (for example, minimum and maximum values of bullying show a very high dispersion: 10 % to 91 % in the different studies). However, the results refer to high rates of violence against students in Latin American universities, which confirms its existence. This scenario invites us to think both from a scientific perspective about the need to establish agreements to make comparable measures from a critical and human perspective, to reflect on how we make community and what commitment and actions we can work towards in order to generate other ways of social and university relations.

  • português

    O objetivo deste trabalho foi comparar as prevalências de violência vivenciada por estudantes em seus respectivos campi universitários latino-americanos por meio de uma revisão da literatura. Método. A revisão foi realizada por meio da seleção de publicações científicas de estudos realizados em universidades latino-americanas entre os anos de 2010 e 2020 que continham palavras como assédio, ciberbullying, abuso, assédio moral, assédio escolar, bullying, mobbing, assédio sexual e abuso sexual juntamente com universidade e estudantes como população afetada. Resultados. As médias das prevalências coletadas foram: bullying, 32,28 %; assédio sexual, 29,26 %; cyberbullying, 33,66 % e violência de gênero, 57,30 %. Conclusões. As diferenças encontradas nas definições, nomenclaturas, metodologias e tipos de medidas, bem como na perspectiva epistemológica dos autores, fizeram com que os estudos não fossem comparáveis entre si. No entanto, os resultados referem-se a altos índices de violência contra estudantes nas universidades latino- mericanas, o que confirma sua existência. Esse cenário nos convida a pensar tanto do ponto de vista científico sobre a necessidade de estabelecer acordos para fazer medidas comparáveis, quanto do ponto de vista crítico e humano, para refletir sobre como construímos comunidade e sobre quais compromissos e ações é possível trabalhar para geraroutras formas de relacionamento social e universitário.


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