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Resumen de Tendencias de la Extensión Universitaria en América Latina: Chile, México, Uruguay y redes regionales

Agustín Cano Menoni, Matías Flores

  • español

    Los nuevos procesos y demandas de la educación superior han impactado en el campo de la extensión universitaria, tensionando un ethos extensionista de América Latina. En este contexto, la extensión universitaria se torna hoy un tema relevante para el campo de estudios sobre la universidad, a la vez que una vía para entender mejor los procesos de construcción social y legitimación de la universidad contemporánea. En este artículo exploramos los principales lineamientos de extensión universitaria en los casos de Uruguay, Chile y México. El recorte de objeto está dado por lo que definen como su política de extensión o equivalente. A través del análisis de documentación, legislación universitaria y producción bibliográfica, identificamos las principales ideas y marcos institucionales que componen las orientaciones de política extensionista en los diferentes casos, así como en redes universitarias regionales. En tanto resultados, se identifica la persistencia de polisemia de conceptualizaciones, que van desde la extensión crítica, vinculación con el medio y tercera misión sustantiva, en rango de definiciones laxas y menos laxas. Asimismo, una diversidad de procesos de institucionalización que varían según la autonomía otorgada a las universidades y la estandarización de la extensión universitaria buscada por los órganos estatales, en los que destacan los procesos de aseguramiento de calidad. Se concluye con el desafío de profundizar el estudio de la extensión y sus campos de demanda, y conectar con los estudios de la ciencia y la tecnología para dar cuenta de otras tendencias en curso en el campo de las relaciones universidad-sociedad.

  • English

    Higher education's new processes and demands have impacted the field of community engagement, stressing the extensionist ethos in Latin America. In this context, community engagement today becomes a relevant topic for the field of university studies, as well as a way to better understand the processes of social construction and legitimization of the contemporary university. This article explores the main guidelines for community engagement in the cases of Uruguay, Chile and Mexico. The empirical framework is given by what is defined as its community engagement policy or equivalent. Through the analysis of documentation, university legislation, and academic literature, we identify the main ideas and institutional frameworks that shape the engagement policy guidelines in different cases, as well as in regional university networks. As results, the persistence of polysemy of conceptualizations is identified, ranging from critical extension, linkage with the context, and third substantive mission, in a range of lax and less lax definitions. Likewise, the cases present a diversity of institutionalization processes that vary according to the autonomy granted to universities and the standardization of community engagement sought by state organisms, in which quality assurance processes stand out. It concludes with the challenge of deepening the study of university extension and connecting with science and technology studies to better account for other ongoing trends in the field of university-society relations.

  • português

    Os novos processos e demandas da educação superior têm impactado o campo da extensão universitária, acentuando o ethos extensionista na América Latina. Nesse contexto, a extensão universitária torna-se hoje um tema relevante para o campo dos estudos universitários, bem como uma forma de compreender melhor os processos de construção social e legitimação da universidade contemporânea. Neste artigo exploramos as principais diretrizes para a extensão universitária nos casos do Uruguai, Chile e México. O recorte do objeto é dado pelo que é definido como sua política de extensão ou equivalente. Por meio da análise de documentação, legislação universitária e produção bibliográfica, identificamos as principais ideias e marcos institucionais que compõem as diretrizes da política de extensão em diferentes casos, bem como em redes universitárias regionais. Como resultados, identifica-se a persistência de polissemias de conceituações, que vão desde extensão crítica, vínculo com o meio ambiente e terceira missão substantiva, em um leque de definições frouxas e menos frouxas. Da mesma forma, uma diversidade de processos de institucionalização que variam de acordo com a autonomia concedida às universidades e a padronização da extensão universitária almejada pelos órgãos estatais, nos quais se destacam os processos de garantia de qualidade. Conclui-se com o desafio de aprofundar o estudo da extensão e seus campos de demanda, e conectar-se com os estudos da ciência e da tecnologia para dar conta de outras tendências em curso no campo das relações universidade-sociedade.


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