Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Indigenous Territoriality: External Discourses and Native Perspectives on the Space Inhabited by Tegria’s U’wa Community

Oscar Fernando Gamba Barón, Daniel Esteban Unigarro Caguasango, Nohora Inés Carvajal Sánchez

  • español

    La comunidad de Tegría hace parte del pueblo indígena U’wa, que ha habitado desde el periodo prehispánico la ladera este de la Sierra Nevada del Cocuy, en jurisdicción del actual municipio de Cubará en el departamento de Boyacá. Colombia. Esta región, conocida como el Sarare, ha sido descrita desde enfoques antropológicos, etnohistóricos, lingüísticos y, en menor medida, geográficos, que han generado representaciones del territorio que desconocen el proceso histórico del habitar indígena. Para dar cuenta de la territorialidad presente, se contrastaron estos discursos externos con las perspectivas propias de la comunidad sobre su historia de ocupación y las transformaciones del espacio habitado, recopiladas a través de metodologías participativas que buscaron la construcción colaborativa de conocimiento a partir de la observación participante y un constante diálogo de saberes. De esta forma, se estableció que los discursos externos muestran un territorio que no se corresponde con los procesos de apropiación, adaptación y reconfiguración del espacio que la comunidad indígena U’wa ha vivido y son evidentes en escenarios cotidianos como la chagra -área destinada para cultivos rotativos- y la escuela, por lo que solo es posible reconocer la territorialidad indígena mediante la exploración de otras alternativas, lenguajes y perspectivas que involucren directamente a las comunidades y no resulten ajenas ni extrañas al propio contexto de indagación.

  • português

    A comunidade Tegría faz parte do povo indígena U'wa, que habita a encosta leste da Sierra Nevada del Cocuy desde o período pré-hispânico, na jurisdição do atual município de Cubará, no departamento de Boyacá. Mas essa região, conhecida como Sarare, tem sido descrita a partir de abordagens antropológicas, etno-históricas, linguísticas e, em menor grau, geográficas, que geraram representações do território que ignoram o processo histórico de habitar indígenas. Para dar conta da territorialidade atual, esses discursos externos foram contrastados com as perspectivas da própria comunidade sobre sua história de ocupação e as transformações do espaço habitado, compiladas por meio de metodologias participativas que buscavam a construção colaborativa do conhecimento a partir da observação. participante e um diálogo constante do conhecimento. Dessa maneira, estabeleceu-se que os discursos externos mostram um território que não corresponde aos processos de apropriação, adaptação e reconfiguração do espaço pelo qual a comunidade indígena dos u'wa viveu e são evidentes no cotidiano, como chagra e escola, portanto, só é possível reconhecer a territorialidade indígena através da exploração de outras alternativas, linguagens e perspectivas que envolvem diretamente as comunidades e que não sejam estranhas ou estranhas ao contexto da própria investigação.

  • English

    Tegria’s community is part of the U’wa indigenous people, who have inhabited the eastern slope of the Sierra Nevada del Cocuy since the pre-Hispanic period, in the jurisdiction of the current municipality of Cubara in Boyaca (Colombia). However, this region known as Sarare has been described from anthropological, ethnohistorical, linguistical, and to a lesser extent, geographical approaches, which have generated representations of territory that ignore the historical process of indigenous people. To account for the present territoriality, it was proposed to contrast these external discourses with the community’s visions on its history of occupation and the transformations of the inhabited space, compiled through participatory methodologies that sought the collaborative construction of knowledge based on joint recognition of the place, the participant observation and the constant dialogue between indigenous and researchers. In this way, it was established that the external discourses show a territory that does not correspond to the processes of appropriation, adaptation, and reconfiguration of the space that the U’wa indigenous community has lived through and are evident in everyday settings such as the cultivation plot and the school. Therefore, it is only possible to recognize indigenous territoriality by exploring other alternatives, expressions, and perspectives that involve directly the communities and are not external to the context of the inquiry itself.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus