Roberto López Mas, Guillermo Marín Penella
Desde los años 60, la ciencia reguladora se entiende como el ámbito científico que genera conocimiento relevante para diseñar y evaluar políticas públicas y prácticas reguladoras. Este ámbito presenta diferencias epistémicas respecto de la ciencia académica estándar, debido a la existencia de factores contextuales particulares. Estos incluyen elementos como una mayor implicación de agentes externos, variaciones en los recursos disponibles, notable susceptibilidad ante valores no epistémicos o la presencia de agencias reguladoras y sus procedimientos asociados. Los factores contextuales conllevan la aplicación de determinados cursos de acción para la práctica científica conocidos como políticas epistémicas, que establecen estándares y cargas de la prueba no coincidentes con los de la ciencia académica. En última instancia, estas particularidades conducen a la aceptación de hipótesis diferentes y, por lo tanto, al establecimiento de distintos contenidos científicos.
Since the 1960s, regulatory science has been understood as the scientific field which generates relevant knowledge for designing and evaluating public policies and regulatory practices. This domain exhibits epistemic differences compared to traditional academic science, due to the existence of contextual factors. These include a greater involvement of external agents, variations in available resources, notable susceptibility to non-epistemic values, or the presence of regulatory agencies and their associated procedures. Contextual factors bring the application of certain courses of action for scientific practice known as epistemic policies, which set standards and burdens of proof that do not coincide with those of academic science. Ultimately, these particularities lead to the acceptance of distinct hypotheses and, therefore, the establishment of different scientific contents.
Desde os anos 60, a ciência reguladora é percebida como o âmbito científico que gera conhecimento relevante para o desenho e avaliação de políticas públicas e práticas reguladoras. Este campo apresenta diferenças epistêmicas em relação à ciência acadêmica tradicional devido à existência de fatores contextuais particulares. Estes incluem elementos como um maior envolvimento de agentes externos, variações nos recursos disponíveis, notável suscetibilidade ante valores não epistémicos ou presença de agências reguladoras e os seus procedimentos associados. Os fatores contextuais conduzem à aplicação de certos cursos de ação para a prática cientista conhecidos como políticas epistémicas, que estabelecem padrões e ónus da prova não coincidentes com os da ciência académica. Em última análise, estas particularidades implicam a aceitação de hipóteses distintas e, portanto, o estabelecimento de diferentes conteúdos científicos.
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