Género, arte y feminismo: Una mirada desde el noreste uruguayo

• Casnati, Ana María ^[1]
  1. [1] Universidad de la Empresa

     Universidad de la Empresa

     Uruguay

     
• Localización: RSEUS: Revista Sudamericana de Educación, Universidad y Sociedad, ISSN-e 2393-7815, ISSN 1688-6194, Vol. 12, Nº. 1, 2024 (Ejemplar dedicado a: Revista Sudamericana de Educación, Universidad y Sociedad), págs. 11-25
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Genero, arte e feminismo: uma visao desde o noeste uruguaio
  • Gender, art and feminism: a view from de Uruguayan Northeast
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• Resumen
  • español

    El presente trabajo se enmarca en la línea de los estudios de Género y Poder del Centro de Estudios Multirreferenciales Biográficos en Educación (CEMBE) que se propone investigar y promover profesionales formados para el ejercicio de co/construir procesos cognitivos motivados para la comprensión analítica a partir de una dialógica política radicalmente implicada con el cuidado de sí, de los otros, del ambiente, de la vida. En el CEMBE se reconocen tres pilares guía: la complejidad, la multirreferencialidad y la búsqueda por la comprensión de un mundo que se reconoce como imprevisible y donde campea la incertidumbre. Desde este lugar, se realiza un análisis en la confluencia de género, arte y feminismo desde una mirada del noreste uruguayo sustentadas en las Epistemologías del Sur (Sousa Santos, 2018 ). La categoría “género” contribuye a definir el sistema de opresión de las mujeres profundamente arraigado a condiciones de avasallamiento y sumisión cultural, social, económica y política. Se plantea la construcción de una posible ciudadanía desde el Sur en los Ambientes Multirreferenciales de Aprendizaje (Casnati, Galeffi, 2014) (Casnati, Cuadro, 2017). El principio que sostiene el desarrollo del presente trabajo se sustenta en la necesidad de reconocer una justicia epistémica construida a partir de una política del conocimiento que pueda lograr descolonizar los campos del saber, los cuerpos, las políticas representacionales del feminismo hegemónico tan cuestionadas por los feminismos (Bidaseca, 2016).

  • English

    This work is part of the line of Gender and Power studies of the Center for Multireferential Biographical Studies in Education (CEMBE), which aims to investigate and promote professionals trained to co-construct cognitive processes motivated for analytical understanding based on a political dialogue radically involved in caring for oneself, for others, for the environment, for life. The category “gender” contributes to defining the system of oppression of women deeply rooted in conditions of cultural, social, economic, and political subjugation and submission. This gender category constitutes an important instrument used by feminist women to contribute to developing a critical analysis of the interrelationships of productive capitalism and the repressive nature of patriarchy in the Uruguayan state. It concludes by reflecting on feminism, art, and identification, proposing the construction of possible citizenship from the South in Multireferential Learning Environments (Casnati, Galeffi, 2014) (Casnati, Cuadro, 2017). In art, as in all areas of life for Uruguayan women, equal opportunities are currently far from being equitable for men and women, so the principle that underpins the development of this work is based on the need to maintain an epistemic justice built from a politics of knowledge that can manage to decolonize the fields of knowledge, bodies, and the representational policies of hegemonic feminism so questioned by feminisms (Bidaseca, 2016).

  • português

    Este trabalho insere-se na linha de estudos de Gênero e Poder do Centro de Estudos Biográficos Multirreferenciais em Educação (CEMBE), que tem como objetivo pesquisar e promover profissionais capacitados para coconstruir processos cognitivos motivados para a compreensão analítica a partir de um diálogo político radicalmente envolvido no cuidado de si mesmo, dos outros, do meio ambiente, da vida.A categoria “género” contribui para definir o sistema de opressão das mulheres profundamente enraizado em condições de subjugação e submissão cultural, social, económica e política. Esta categoria de género constitui um importante instrumento utilizado pelas mulheres feministas para contribuir para o desenvolvimento de uma análise crítica das inter-relações do capitalismo produtivo e da natureza repressiva do patriarcado no Estado uruguaio. Conclui refletindo sobre feminismo, arte e identificação, propondo uma construção de uma possível cidadania do Sul em Ambientes de Aprendizagem Multirreferenciais (Casnati, Galeffi, 2014) (Casnati, Cuadro, 2017). Na arte, como em todas as áreas da vida das mulheres uruguaias, a igualdade de oportunidades está atualmente longe de ser equitativa para homens e mulheres, por isso o princípio que sustenta o desenvolvimento deste trabalho baseia-se na necessidade de manter uma justiça epistêmica construída a partir de uma política de saberes que consigam descolonizar os campos de conhecimento, os corpos e as políticas representacionais do feminismo hegemônico tão questionadas pelos feminismos (Bidaseca, 2016).