José Manuel Resende, José Maria Carvalho
Partindo do diagnóstico de que a vida prisional é (hiper-)masculinizada, propomos uma reflexão acerca de como no seio dos estabelecimentos prisionais também há espaço para o combate aos estereótipos de género. Acompanhando, através de uma pesquisa etnográfica empírica, um projeto de intervenção artística junto de um grupo de cerca de dez reclusos baseado na dança contemporânea, pretendemos demonstrar, a partir de uma abordagem sociológica pragmatista e fenomenológica, como a linguagem corporal da dança, a prática da intercorporalidade e a estilização expressiva do movimento promovem a reformulação das convenções associadas ao estereótipo feminino nas prisões.
Starting from the diagnosis that prison life is (hyper-)masculinized, we propose a reflection on how, within the prison establishments, there is also space to resist gender stereotypes. Following, through empirical ethnographic research, an artistic intervention project with a group of about ten inmates based on contemporary dance, we intend to demonstrate, from a pragmatist and phenomenological sociological approach, how the body language of dance, the practice of inter-corporeality and the expressive stylization of the movement promote the reformulation of the conventions associated with the feminine stereotype in prisons.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados