Dean Gomes de Oliveira, Cássia da Silva Mattos, Maristela Denise Moresco Mezzomo
El debate sobre las funciones de las ciudades ha quedado recogido en diversos documentos internacionales, como la Carta del Nuevo Urbanismo, la Carta de Nueva Atenas, los 17 Objetivos de Desarrollo Sostenible y la Nueva Agenda Urbana. La Carta del Nuevo Urbanismo propone, por ejemplo, una nueva visión de la ciudad, que incluye el barrio como categoría de planificación, buscando una mayor peatonalización, mayor conectividad entre servicios, diversificación de la vivienda, transporte público ambientalmente adecuado, sostenibilidad, así como calidad de vida. En esta línea de pensamiento, se aplica el concepto de sostenibilidad de barrio, centrándose en la dinámica funcional de la ciudad a escala local. Para ello, se elaboró una propuesta metodológica para analizar la sostenibilidad de los barrios centrándose en la calidad ambiental urbana. Se definieron indicadores de ocupación del suelo (presencia de vegetación por parcela), saneamiento básico (agua, alcantarillado y recogida de residuos) y proximidad a servicios públicos (sanidad, educación y transporte). El estudio se realizó en seis barrios de la Zona 2 de la ciudad de Campo Mourão, estado de Paraná, sur de Brasil. Los resultados muestran que hay cobertura vegetal en el 48,92% de los 3,36 km² mapeados, pero sólo el 2,55% de ellos tienen más del 20% de su superficie con vegetación.
En tres barrios hay escuelas primarias, dos están parcialmente atendidos por guarderías y cinco parcialmente por rutas y paradas de transporte público. En cuanto a los servicios médicos, sólo tres se encuentran dentro del radio de influencia utilizado como referencia para la movilidad. En cuanto al saneamiento, ningún barrio dispone de los tres servicios al 100%. En conclusión, la metodología propuesta demostró ser una herramienta eficaz para reconocer el barrio como categoría de análisis para la sostenibilidad. La aplicación del caso de estudio demostró que los barrios de la Zona 2 no pueden considerarse barrios sostenibles, dados los criterios utilizados para el análisis.
O debate sobre as funções das cidades vem sendo registrado em distintos documentos internacionais, como na Carta do Novo Urbanismo, na Nova Carta de Atenas, nos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e na Nova Agenda Urbana. A Carta do Novo Urbanismo propõe, por exemplo, uma nova visão de cidade, que inclui o bairro como categoria de planejamento, buscando maior facilidade para os pedestres, maior conectividade entre serviços, diversificação de moradias, transporte coletivo ambientalmente adequado, sustentabilidade, além da qualidade de vida. Nesta linha de pensamento, aplica-se o conceito de sustentabilidade de bairros, cujo foco é tratar a dinâmica funcional da cidade na escala local. Neste sentido elaborou-se uma proposta metodológica com intuito de analisar a sustentabilidade de bairros com foco na qualidade ambiental urbana. Foram definidos indicadores de cobertura da terra (presença da vegetação por lote), saneamento básico (água, esgoto e coleta de resíduos) e proximidade a serviços públicos (saúde, educação e transporte).
O estudo foi aplicado em seis bairros da Zona 2, da cidade de Campo Mourão, estado do Paraná, sul do Brasil. Os resultados apontam que há cobertura vegetal em 48,92% dos 3,36 km2 mapeados, mas apenas 2,55% destes têm mais que 20% de área com vegetação. Três bairros são atendidos por escolas de nível fundamental, dois estão parcialmente atendidos por creche e cinco parcialmente por rotas e pontos de transporte coletivo. Em relação aos serviços médicos, apenas três estão dentro do raio de influência utilizado como referência para mobilidade. Sobre o saneamento, nenhum bairro apresentou os três serviços com 100% de atendimento. Conclui-se que a metodologia proposta apresentou- -se como uma ferramenta eficaz para reconhecer o bairro enquanto categoria de análise para a sustentabilidade. A aplicação do estudo de caso demostrou que os bairros da Zona 2 não podem ser considerados bairros sustentáveis, diante dos critérios utilizados para análise.
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