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Palavra cantada: uma ferramenta para a inclusão educativa de crianças autistas

  • Autores: Daniel Camparo Avila
  • Localización: Traslaciones: Revista Latinoamericana de Lectura y Escritura, ISSN-e 2362-6194, Vol. 8, Nº. 16, 2021, págs. 43-62
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Palabra cantada: una herramienta para la inclusión educativa de niños autistas
    • Sung word: a tool for the educational inclusion of autistic children
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      En el marco del trabajo de división de la infancia operado por las instituciones educativas, un grupo está sujeto a una doble exclusión: los niños autistas para quienes el acceso al lenguaje y la comunicación constituye un obstáculo para su inclusión, independientemente de su funcionamiento intelectual. Este trabajo busca contribuir a esta problemática desde una perspectiva psicoanalítica centrada en los procesos psíquicos relacionados con el lenguaje y sus manifestaciones en la lectura y la escritura. Más concretamente, se centra en el concepto de palabra cantada, a partir del estudio de su uso en una propuesta de educación terapéutica. Se presenta brevemente un estudio de caso en el contexto de un taller de música como dispositivo de tratamiento institucional. En particular, una forma de leer y escribir se ve como una metáfora de una experiencia subjetiva caracterizada por el aislamiento y la evitación de la alteridad, que guía una dirección de tratamiento. La discusión del material parte de la diferenciación entre las construcciones cognitivas subyacentes a la apropiación instrumental del lenguaje y la organización afectiva de la estructura psíquica, que posibilita la comunicación dirigida hacia otro. A continuación, ubica la palabra cantada entre los sistemas de comunicación verbal y no verbal, que terminan devolviendo huellas de musicalidad y sociabilidad al lenguaje y reforzando la incorporación de la experiencia a través de envolturas psíquicas. Se concluye que la palabra cantada es un concepto prometedor en el tratamiento del autismo y otros problemas del desarrollo, fundamentalmente por su papel en la construcción de una relación con la alteridad y el logro de la dimensión pragmática del lenguaje.

    • English

      Within the framework of dividing the childhoods operated by educational institutions, a group is subject to a double exclusion: autistic children for whom access to language and communication constitutes an obstacle to their inclusion, regardless of their intellectual functioning. This work seeks to contribute to this problem from a psychoanalytic perspective focused on psychic processes related to language and its manifestations in reading and writing. More specifically, it focuses on the concept of the sung word, based on the study of its use in a proposal of therapeutic education. A case study is briefly presented in the context of a music group as an institutional treatment device. In particular, a form of reading and writing is seen as a metaphor for a subjective experience characterized by isolation and avoidance of otherness, which guides a direction of treatment. The discussion of the material starts from the differentiation between cognitive constructions underlying the instrumental appropriation of language and the affective organization of the psychic structure, which enables communication directed towards an other. It then locates the sung word between verbal and non-verbal communication systems, which end up restoring traces of musicality and sociability to language and reinforcing the incorporation of experience through psychic envelopes. It is concluded that the sung word is a promising concept in the treatment of autism and other developmental problems, essentially for its role in the construction of a relationship with otherness and the achievement of the pragmatic dimension of language.

    • português

      No quadro do trabalho de divisão das infâncias operado pelas instituições de ensino, um grupo está sujeito a uma dupla exclusão: crianças autistas para as quais o acesso à linguagem e à comunicación constitui um obstáculo à sua inclusão, independentemente do seu funcionamento intelectual. Este trabalho busca contribuir para a solução deste problema a partir de uma perspectiva psicanalítica enfocada nos processos psíquicos relacionados à linguagem e suas manifestações na leitura e na escrita. Mais especificamente enfoca-se no conceito de palavra cantada, a partir do estudo de seu emprego em uma proposta de educação terapêutica. Um estudo de caso é brevemente apresentado no contexto de uma oficina de música como um dispositivo de tratamento institucional. Em particular, uma forma de leitura e escrita é tida como metáfora de uma experiência subjetiva caracterizada pelo isolamento e evitação da alteridade, o que orienta uma direção de tratamento. A discussão do material parte da diferenciação entre construções cognitivas subjacentes à apropriação instrumental da linguagem e a organização afetiva da estruturação psíquica, que possibilita a comunicação dirigida a um outro. Localiza, em seguida, a palavra cantada entre os sistemas de comunicação verbal e não verbal, que terminam por restituir à linguagem os traços de musicalidade e sociabilidade e reforçam a incorporação da experiência mediante envelopes psíquicos. Conclui-se que a palavra cantada é um conceito promissor no tratamento do autismo e outros problemas do desenvolvimento, essencialmente por seu papel na construção de uma relação com a alteridade e a conquista da dimensão pragmática da linguagem.


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