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Metafísica do mercado, sujeito atomizado e corrosão da formação humana no neoliberalismo de Hayek

  • Autores: Angelo V. Cenci, Jelson Becker Salomão, Regiano Bregalda
  • Localización: Educaçao e Pesquisa: Revista da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, ISSN-e 1678-4634, Vol. 50, Nº. 1, 2024
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Market metaphysics, atomized subject, and corrosion of human training in Hayek’s neoliberalism
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      Neoliberalism may be best understood as a worldview that has exercised notorious hegemony in Western societies, especially since the early 1980s. In this sense, this text addresses one of the leading exponents of neoliberalism – Friedrich A. Hayek – and the notions of spontaneous order and methodological individualism, as formulated in his version of neoliberal theory. The objective of the undertaken effort was to demonstrate that the relationship existing in this author’s work between the defense of the neoliberal “metaphysical” spontaneous order of the market and an atomized understanding of the subject has, as a result, the centrality of a market sociability with de-legitimizing and corrosive implications for the modern Enlightenment sense of human (cultural) training. Among the possible consequences of this relationship is the weakening of key topics, such as action, freedom, equality, social justice, and autonomy, under the prism of a post-conventional morality demanded by today’s complex, plural, and unequal societies. From this perspective, the conclusion points to the need to recover the philosophical concept of action, formulated by the classical philosophical tradition, a post-metaphysical and post-traditional view of social order, a post-conventional conception of morality, and a social conception of freedom

    • português

      O neoliberalismo pode ser mais bem compreendido como uma visão de mundo, que tem exercido notória hegemonia nas sociedades ocidentais, sobretudo, a partir do início dos anos 1980. Neste sentido, o presente texto trata de um dos principais expoentes do neoliberalismo – Friedrich A. Hayek – e das noções de ordem espontânea e de individualismo metodológico, conforme formuladas na sua própria versão da teoria neoliberal. O objetivo, com o esforço empreendido, é demonstrar que a relação existente na obra desse autor entre a defesa da ordem espontânea “metafísica” neoliberal do mercado e uma compreensão atomizada de sujeito tem, como resultado, a centralidade de uma sociabilidade de mercado, que tem implicações desligitimadoras e corrosivas para o sentido moderno iluminista da formação (cultural) humana. Dentre as possíveis consequências resultantes dessa relação, estão o enfraquecimento de temas chaves, tais como ação, liberdade, igualdade, justiça social e autonomia, sob o prisma de uma moralidade pós-convencional demandada pelas atuais sociedades complexas, plurais e desiguais. Dessa perspectiva, a conclusão aponta para a necessidade de recuperação do conceito filosófico de ação, o qual é formulado pela tradição filosófica clássica, de uma visão pós-metafísica e pós-tradicional de ordem social, de uma concepção pós-convencional de moralidade, bem como de uma concepção social de liberdade.


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