Dieta líquida rica en ácidos grasos, estrategia de alimentación para cerdos en el trópico

• Bolívar Sierra, Andrés Felipe ^[1]
  1. [1] Universidad de los Llanos

     Universidad de los Llanos

     Colombia

     
• Localización: Revista Sistemas de Producción Agroecológicos, ISSN-e 2248-4817, Vol. 12, Nº. 1, 2021, págs. 76-101
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Dieta líquida rica em ácidos graxos, estratégia alimentar para suínos nos trópicos
  • Liquid diet rich in fatty acids, feeding strategy for swine in the tropics
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    El uso de diferentes tecnologías y recursos relacionados con la alimentación de los cerdos se debe enfocar en un mejoramiento continuo de las condiciones de los animales, que satisfaga sus requerimientos nutricionales (en cantidad y calidad) y les permita un buen desempeño, lo cual se evidencia en los parámetros productivos y reproductivos, como también en la salud y el bienestar del hato. La nutrición es uno de los pilares que sustenta la producción de cerdos, ya sea para garantizar el producto final de buena calidad o por tratarse del componente de mayor peso en el costo final de producción. Los principales componentes que suplen los requerimientos energéticos de los cerdos son carbohidratos y lípidos. EI maíz es la principal fuente de energía utilizada en la alimentación porcina, contiene niveles de energía digestible y metabolizable de 3.5 y 3.3 Mcal/kg, respectivamente. Mientras que las grasas y aceites aportan 9.0 a 9.5 Mcal/kg de energía digestible, siendo consideradas como una muy buena fuente de energía, pero estos componentes lipídicos son adicionados tan solo en niveles de 3 a 5% en la dieta. Una diferencia que existe entre los componentes de la dieta se debe al incremento calórico (IC), representado por el aumento de la producción de calor después del consumo de alimento por parte del animal. Por otro lado, un problema muy común en el uso de grasas y aceites en la formulación de dietas es la rancidez. Factores como temperatura, enzimas, luz e iones metálicos pueden influenciar la formación de radicales libres que en contacto con oxígeno molecular lleva a la formación de un peróxido. La reacción con otra molécula oxidable induce la formación de hidroperóxido y otro radical libre. Los hidroperóxidos dan origen a dos radicales libres capaces de atacar otras moléculas y formar más radicales libres. Al romperse las moléculas formadas, generan productos de peso molecular más bajo como aldehídos, cetonas, alcoholes y esteres, los cuales son volátiles y responsables por la rancificación. Cuando la grasa está sujeta a oxidación y se torna rancia, reduce su palatabilidad y puede ser causa de problemas nutricionales y digestivos.

  • English

    The use of different technologies and resources related to the feeding of pigs should be focused on a continuous improvement of the conditions of the animals, which satisfies their nutritional requirements (in quantity and quality) and allows them a good performance, which is evidenced in the productive and reproductive parameters, as well as in the health and well-being of the herd. Nutrition is one of the pillars that sustains the production of pigs, either to guarantee the final product of good quality or because it is the component with the greatest weight in the final cost of production. The main components that supply the energy requirements of pigs are carbohydrates and lipids. Corn is the main source of energy used in pig feeding, it contains digestible and metabolizable energy levels of 3.5 and 3.3 Mcal / kg, respectively. While fats and oils provide 9.0 to 9.5 Mcal / kg of digestible energy, being considered a very good source of energy, but these lipid components are only added at levels of 3 to 5% in the diet. A difference that exists between the components of the diet is due to the caloric increase (IC), represented by the increase in heat production after the consumption of food by the animal. On the other hand, a very common problem in the use of fats and oils in the formulation of diets is rancidity. Factors such as temperature, enzymes, light and metal ions can influence the formation of free radicals that in contact with molecular oxygen leads to the formation of a peroxide. The reaction with another oxidizable molecule induces the formation of hydroperoxide and another free radical. Hydroperoxides give rise to two free radicals capable of attacking other molecules and forming more free radicals. When the formed molecules break, they generate lower molecular weight products such as aldehydes, ketones, alcohols and esters, which are volatile and responsible for rancification. When fat is subject to oxidation and becomes rancid, it reduces its palatability and can be the cause of nutritional and digestive problems.

  • português

    A utilização de diferentes tecnologias e recursos relacionados à alimentação de suínos deve estar voltada para a melhoria contínua das condições dos animais, que satisfaça suas necessidades nutricionais (em quantidade e qualidade) e lhes permita um bom desempenho, o que é evidenciado na parâmetros produtivos e reprodutivos, bem como na saúde e bem-estar do rebanho. A nutrição é um dos pilares que sustenta a produção de suínos, seja para garantir o produto final de boa qualidade ou por ser o componente com maior peso no custo final de produção. Os principais componentes que suprem as necessidades energéticas dos suínos são os carboidratos e os lipídios. O milho é a principal fonte de energia utilizada na alimentação dos suínos, contendo níveis de energia digestível e metabolizável de 3,5 e 3,3 Mcal / kg, respectivamente. Enquanto as gorduras e os óleos fornecem 9,0 a 9,5 Mcal / kg de energia digestível, sendo considerados uma fonte de energia muito boa, porém esses componentes lipídicos são adicionados apenas em níveis de 3 a 5% na dieta. Uma diferença que existe entre os componentes da dieta deve-se ao aumento calórico (CI), representado pelo aumento da produção de calor após o consumo dos alimentos pelo animal. Por outro lado, um problema muito comum no uso de gorduras e óleos na formulação de dietas é o ranço. Fatores como temperatura, enzimas, luz e íons metálicos podem influenciar a formação de radicais livres que, em contato com o oxigênio molecular, levam à formação de um peróxido. A reação com outra molécula oxidável induz a formação de hidroperóxido e outro radical livre. Os hidroperóxidos dão origem a dois radicais livres capazes de atacar outras moléculas e formar mais radicais livres. Quando as moléculas formadas se rompem, geram produtos de menor peso molecular, como aldeídos, cetonas, álcoois e ésteres, que são voláteis e responsáveis ​​pela rancificação. Quando a gordura é oxidada e torna-se rançosa, reduz sua palatabilidade e pode causar problemas nutricionais e digestivos.