O comportamento variável de (NDO) na fala seabrense: uma abordagem sociolinguística

• de Souza Santos, Elias ^[1] ; Souza da Silva, Edgar ^[1]
  1. [1] Universidade do Estado da Bahia

     Universidade do Estado da Bahia

     Brasil

     
• Localización: Ideação, ISSN-e 1982-3010, ISSN 1518-6911, Vol. 26, Nº. 1, 2024 (Ejemplar dedicado a: Dossiê: Trabalho, Linguagem e Sociedade), págs. 236-255
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • The variable behavior of (NDO) in seabrense speech: a sociolinguistic approach
• Enlaces
  • Texto completo
• Resumen
  • English

    The aim of this study was to analyze the variable behavior of the stop consonant /d/ in the morpheme (ndo) that characterizes verbs in the gerund in Portuguese spoken in Seabra, a Brazilian municipality in the state of Bahia, in the light of the Theory of Variation and Linguistic Change (WEINREICH ; LABOV; HERZOG, 2006 [1968]; LABOV, 2008 [1972]). The analyzed sample, belonging to the database of the Projeto Se abra à Chapada: collecting, exploring and mapping sociolinguistic data, consisted of 18 sociolinguistic interviews, stratified according to age group (one: 18-33 years old, two: 35-48 years old and three: 50+ years), gender (male and female) and education (elementary, secondary and university). After collection, the data were submitted to fixed and mixed effects logistic regression models, with the aid of the programming language called R (R CORE TEAM, 2020), whose results obtained showed a correlation between the social predictor variables (schooling and age group ) and the response variable.

  • português

    Objetivou-se com este estudo analisar o comportamento variável da consoante oclusiva /d/ no morfema (ndo) caracterizador de verbos no gerúndio no português falado em Seabra, município brasileiro do estado da Bahia, à luz da Teoria da Variação e Mudança Linguística (Weinreich; Labov; Herzog, 2006 [1968]; Labov, 2008 [1972]). A amostra analisada, pertencente ao banco de dados do Projeto Se abra à Chapada: coletando, explorando e mapeando dados sociolinguísticos, foi constituída de 18 entrevistas sociolinguísticas, estratificadas conforme a faixa etária (um: 18-33 anos, dois: 35-48 anos e três: 50+ anos), o sexo (masculino e feminino) e a escolaridade (fundamental, média e universitária). Após coleta, os dados foram submetidos a modelos de regressão logística de efeitos fixos e mistos, com o auxílio da linguagem de programação denominada R (R Core Team, 2020), cujos resultados obtidos apontaram correlação entre as variáveis preditoras sociais (escolaridade e faixa etária) e a variável de resposta.