Claudia Beatriz Enríquez Hernández, I. Ortiz Vargas, Ingrid Stephanie Petrovich, Luis Martínez-Jiménez, Ernestina Méndez-Cordero, Higinio Fernández Sánchez
RESUMEN Objetivo: Describir las experiencias del profesional de enfermería sobre la violencia experimentada en su trabajo. Material y Método: Estudio cualitativo con diseño etnográfico focalizado. Los participantes se seleccionaron utilizando un muestreo no-probabilístico por bola de nieve. Los datos se recolectaron a través de 25 entrevistas a profundidad vía telefónica entre enero y junio de 2018, en tres hospitales de Veracruz, México. El Modelo Interactivo de violencia en el lugar de trabajo diseñado por Chappell y Di Martino fue el referente teórico y la técnica de análisis temática fue con el apoyo del software QUIRKOS. Resultados: Las temáticas resultantes fueron: causas y tipos de agresión, reacción de la víctima ante la agresión y agresor. En su mayoría fueron mujeres (72%), del turno matutino (52%), de los servicios de urgencias y medicina interna (28%). El 68% refirió no haber denunciado la agresión a sus superiores e identificaron al médico como el principal agresor (44%), seguido por el familiar del paciente (20%). Conclusión: Es imperativo la implementación de estrategias para evitar la violencia laboral, así como la formación de pautas a seguir en caso de ser violentada/o.
ABSTRACT Objective: To describe the experiences of nursing professionals concerning workplace violence. Material and Method: Qualitative study with a focused ethnographic design. Participants were selected using non-probability snowball sampling. Data were collected through 25 in-depth telephone interviews between January and June 2018 in three hospitals of Veracruz, Mexico. The theoretical framework was based on the Interactive Model of workplace violence designed by Chappell and Di Martino and the QUIRKOS software was used for the thematic analysis. Results: Findings alluded to the causes and types of aggression, the victim's reaction to the aggression and the aggressor. Participants were mostly women (72%), who worked the morning shift (52%), in the emergency and the internal medicine services (28%). 68% indicated not having reported the aggression to their supervisors and identified the physician as the main aggressor (44%), followed by the patient's family members (20%). Conclusion: It is critical that hospitals implement strategies to avoid workplace violence, as well as guidelines that nurses and other healthcare professionals can follow in case of violence in the work setting.
RESUMO Objetivo: Descrever as vivências do profissional de enfermagem sobre a violência vivenciada em seu trabalho. Material e Método: Estudo qualitativo com desenho etnográfico focado. Os participantes foram selecionados por meio de amostragem não probabilística em bola de neve. Os dados foram coletados por meio de 25 entrevistas telefónicas em profundidade entre janeiro e junho de 2018, em três hospitais em Veracruz, México. O referencial teórico foi o Modelo Interativo de violência no trabalho desenhado por Chappell e Di Martino e a técnica de análise temática foi realizada com apoio do software QUIRKOS. Resultados: Os tópicos foram: causas e tipos de agressão, reação da vítima frente a agressão e o agressor. A maioria eram mulheres (72%), do turno da manhã (52%), dos serviços de emergência e clínica médica (28%). O 68% relatou não ter denunciado a agressão a seus superiores e apontaram o médico como o principal agressor (44%), seguido do familiar do paciente (20%). Conclusão: É imprescindível a implementação de estratégias para evitar a violência no trabalho, bem como a formação de diretrizes a serem seguidas em caso de violência.
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