Resumen de «Nós não somos ratos»: e se a história fosse outra? : um estudo a partir da crise migratória e a exploração dos trabalhadores

Camila da Cunha Melo de Farias Borba, Isabele Bandeira de Moraes D'Angelo

• português

  Apesar de ser um fenômeno constante na história, atualmente o mundo vivencia uma crise migratória sem precedentes, que desencadeia questões humanitárias globais: miséria, vulnerabilidade, exploração; impassíveis de solução nos âmbitos internos de cada tradicional Estado-nação. Estatísticas demonstram a violação generalizada aos direitos humanos internacionalmente consagrados e a perpetuação de ciclos de exploração dos trabalhadores, especialmente aqueles em situação de maior vulnerabilidade: imigrantes e refugiados, que podem, inclusive, serem submetidos à escravidão contemporânea. Imigrantes sofrem com discriminação, violência, segregação, além de situações laborais incompatíveis com a dignidade humana. A partir do método hipotético-dedutivo, este trabalho demonstrará como a crise migratória perpetua a exploração/manutenção do sistema capitalista como hegemônico, confeccionando novos modos de precarização do trabalho, inclusive através da escravidão contemporânea

• English

  Despite being a constant phenomenon in human history, today the world is faced with an unprecedented migration crisis, which triggers global humanitarian issues such as misery, vulnerability, exploitation; unmoved solutions within each traditional nation-state. Statistics show the widespread violation of internationally recognized human rights and the perpetuation of a cycle of exploitation of workers, especially those most vulnerable: immigrants and refugees, who may even be subjected to contemporary slave labor. Immigrants suffer discrimination, violence and segregation, as well as work situations that are incompatible with human dignity. From the hypothetical-deductive method, this work will demonstrate how the migratory crisis perpetuates the exploitation and maintenance of the capitalist system as hegemonic, making new ways of precarious work, including through contemporary slavery