O artigo analisa algumas das características atuais do consumo de drogas. Duas fontes de dados são usadas: entrevistas realizadas, entre 2005 e 2008, com dependentes químicos e dois relatos sobre a questão das drogas, publicados pelo mercado editorial (Paraísos Artificiais de Charles Baudelaire e A última Casa de Ópio de Nick Tosches). Dois conceitos são priorizados: tédio e insuficiência vexaminosa. Através deles, demonstra-se que a atual dinâmica do individualismo, centrada na produção contínua do desvalor ao passado e no impulso para uma competitividade triunfante, está empobrecendo a vida coletiva e fazendo expandir em larga escala o uso de substâncias psicoativas.
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