Que processos políticos conduzem um membro da cúpula do Judiciário a ser proclamado como herói por um agente dominante do campo midiático? Como o direito e – consequentemente? – ministros caminham para o centro dos debates políticos nacionais? O que leva a revista semanal brasileira de maior circulação a disputar decisões judiciais? Este trabalho pretende discutir questões que dizem respeito à organização histórica de uma cumplicidade estrutural entre os meios de comunicação e o Judiciário, ou, noutros termos, entre o campo midiático e o campo jurídico. São aqui debatidas as posições de seus agentes, as presenças de suas imagens em ambos os campos, as correlações de forças internas e externas. Finalmente, busca-se traçar seus mecanismos mútuos de legitimação e suas hegemonias homólogas.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados