Marie Claire Berrouet Mejía, Manuela Lince Restrepo, Diana Patricia Restrepo Bernal
Objetivo: automedicación es el uso de productos medicinales sin prescripción médica. En estudiantes de medicina es una práctica común y puede asociarse con efectos adversos. El objetivo del presente trabajo fue determinar la prevalencia de automedicación con antibióticos y analgésicos en estudiantes de pregrado de medicina y caracterizar las actitudes, los conocimientos y las prácticas frente a este comportamiento.
Metodología: estudio transversal que contó con 625 estudiantes de pregrado de medicina de una universidad privada de Medellín-Colombia. Se diseñó una encuesta con 45 preguntas. La variable dependiente fue la automedicación de antibióticos y analgésicos. Se obtuvieron proporciones y promedios con sus medidas de dispersión. Se exploraron posibles asociaciones entre la práctica de la automedicación, el sexo y el semestre de formación. Se tomó como valor significativo p <0.05.
Resultados: se incluyeron 625 estudiantes que aceptaron responder la encuesta, lo cual equivale al 58% de la totalidad de estudiantes matriculados. El 67% está conformado por mujeres. La razón mujer: hombre fue 2:1. La mediana para la edad fue 20 años (rango intercuartil: 3). La prevalencia de automedicación con analgésicos fue de 84% para las mujeres y 81% para los hombres y la de antibióticos de 28% para mujeres y 21% para hombres. El 90.1% de los estudiantes considera la automedicación como una práctica insegura; el 93% afirma que automedicarse con antibióticos produce resistencia antimicrobiana; sin embargo, el 78.6% afirma que continuará automedicándose.
Discusión: la automedicación de analgésicos y antibióticos es un comportamiento común y complejo en estudiantes de pregrado de medicina. A pesar de tener el conocimiento de los riesgos que asumen por esta práctica, la mayoría no está dispuesta a cambiarla.
Objective: Self-medication is a common practice among university students worldwide. It is also common among medical students and has been associated, in the case of nonsteroid, antiinflamatory drugs, with renal, cardiovascular, and gastrointestinal adverse effects and multidrug-resistance in the case of antibiotics. The objective of this study was to determine the prevalence of self-medication with antibiotics and analgesics in undergraduate medical students and to characterize the attitudes, knowledge, and practices related to this behavior.
Methodology: Cross-sectional study. 625 undergraduate medical students from a private university in Medellín, Colombia participated. A 45-question survey was designed. The dependent variable was self-medication of antibiotics and analgesics. Proportions and means with their dispersion measurements were obtained. We explored possible associations between the practice of self-medication, gender, and the training semester. Significant value was taken as p <0.05.
Results: The survey was taken by 625 undergraduate medical students, that is, 58% of all students. Of these, 67% were women. The female to male ratio was 2:1. The median age was 20 years (interquartile range: 3). The prevalence of self-medication with analgesics was 84% for women and 81% for men, while with antibiotics it was 28% for women and 21% for men. 90.1% of students expressed that practicing self-medication was unsafe; likewise, 93% of students recognized that self-medication with antibiotics produces antimicrobial resistance. Regardless, 78.6% said they would continue to self-treat.
Discussion: Self-medication with analgesics and antibiotics is a common and complex behavior in undergraduate medical students. While they are aware of the risks involved in this practice, most are not willing to change it.
Objetivo: automedicação é o uso de produtos medicinais sem prescrição médica. Em estudantes de medicina é uma prática comum e pode associar-se com efeitos adversos. O objetivo do presente trabalho foi determinar a prevalência de automedicação com antibióticos e analgésicos em estudantes de graduação de medicina e caracterizar as atitudes, os conhecimentos e as práticas frente a este comportamento.
Metodologia: estudo transversal que contou com 625 estudantes de graduação de medicina de uma universidade privada de Medellín-Colômbia. Se desenhou uma enquete com 45 perguntas. A variável dependente foi a automedicação de antibióticos e analgésicos. Se obtiveram proporções e médias com suas medidas de dispersão. Se exploraram possíveis associações entre a prática da automedicação, o sexo e o semestre de formação. Se tomou como valor significativo p <0.05.
Resultados: se incluíram 625 estudantes que aceitaram responder a enquete, o qual equivale a 58% da totalidade de estudantes matriculados. 67% está conformado por mulheres. A razão mulher: homem foi 2:1. A média da idade foi 20 anos (faixa interquartil: 3). A prevalência de automedicação com analgésicos foi de 84% para as mulheres e 81% para os homens e a de antibióticos de 28% para mulheres e 21% para homens. 90.1% dos estudantes considera a automedicação como uma prática insegura; 93% afirma que automedicar-se com antibióticos produz resistência antimicrobiana; porém, 78.6% afirma que continuará se automedicando.
Discussão: a automedicação de analgésicos e antibióticos é um comportamento comum e complexo em estudantes de graduação de medicina. Apesar de ter o conhecimento dos riscos que assumem por esta prática, a maioria não está disposta a mudar.
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