Paradoxes of inter-municipal public consortia in Brazil: do state capacities and social accountability in municipalities influence their decisions to cooperate?

• Grin, Eduardo José ^[1] ; Fernandes, Gustavo ^[1]
  1. [1] Fundação Getulio Vargas-FGV/EAESP, São Paulo, Brasil
• Localización: Revista Iberoamericana de Estudios Municipales (RIEM), ISSN-e 0719-1790, Nº. 27, 2023
• Idioma: inglés
• Títulos paralelos:
  • Paradoxos dos consórcios públicos intermunicipais no Brasil: as capacidades estatais e a responsabilidade social nos municípios influenciam suas decisões de cooperação?
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• Resumen
  • español

    La literatura brasileña sobre cooperación intergubernamental para formular y ejecutar políticas públicas (aquí denominadas “consorcios públicos intermunicipales”) sugiere una falta de calidad de gestión y responsabilidad social en estos acuerdos. Los estudios, sin embargo, no exploran el contexto de gestión y responsabilidad social en los municipios que participan en estos consorcios, observando si estos elementos influyen en la decisión de los gobiernos locales de involucrarse en la cooperación intergubernamental. La investigación aborda este tema mediante el análisis de consorcios intermunicipales en políticas de salud, educación y saneamiento en Brasil. Utiliza un modelo Probit donde existen cuatro variables independientes: capacidades estatales (existencia de plan y fondos municipales y mando único del sector) y responsabilidad social (consejos municipales con representantes del gobierno y la sociedad civil). Cuando se controlan por otras variables demográficas, socioeconómicas, políticas y financieras, los resultados no brindan apoyo empírico a las hipótesis sobre la influencia de la gestión local y la responsabilidad social en la decisión de los municipios de cooperar. El estudio concluye que existe una paradoja al esperar calidad gerencial y mayor responsabilidad social en los consorcios intermunicipales. Al mismo tiempo, estos elementos no se observan como cruciales en las decisiones del municipio para participar en estos arreglos cooperativos.

  • English

    Brazilian literature on intergovernmental cooperation to formulate and deliver public policies (referred here as “inter-municipal public consortia”), suggests a lack of managerial quality and social accountability in these arrangements. The studies, however, do not explore the context of management and social accountability in the municipalities that participate in these consortia, observing whether these elements influence the decision of local governments to engage in intergovernmental cooperation. The research addresses this issue by analyzing inter-municipal consortia in health, education, and sanitation policies in Brazil. It uses a Probit model where there are four independent variables: state capacities (existence of municipal plan and funds and single command of the sector) and social accountability (municipal councils with representatives of the government and civil society). When controlled by other demographic, socioeconomic, political, and financial variables, the results do not provide empirical support for the hypotheses about the influence of local management and social accountability in the municipalities’ decision to cooperate. The study concludes that there is a paradox when expecting managerial quality and more social accountability in inter-municipal consortia. At the same time, these elements are not observed as crucial in the municipality’s decisions to participate in these cooperative arrangements.

  • português

    A literatura brasileira sobre cooperação intergovernamental para formular e implementar políticas públicas (aqui referida como “consórcios públicos intermunicipais”) sugere uma falta de qualidade gerencial e de responsabilidade social nesses arranjos. Os estudos, porém, não exploram o contexto de gestão e responsabilização social nos municípios que participam desses consórcios, observando se esses elementos influenciam a decisão dos governos locais de se engajarem na cooperação intergovernamental. A pesquisa aborda essa questão analisando consórcios intermunicipais nas políticas de saúde, educação e saneamento no Brasil. Utiliza um modelo Probit onde existem quatro variáveis independentes: capacidades estaduais (existência de plano e recursos municipais e comando único do setor) e responsabilidade social (conselhos municipais com representantes do governo e da sociedade civil). Quando controlados por outras variáveis demográficas, socioeconômicas, políticas e financeiras, os resultados não fornecem suporte empírico para as hipóteses sobre a influência da gestão local e da responsabilização social na decisão de cooperação dos municípios. O estudo conclui que há um paradoxo quando se espera qualidade gerencial e mais responsabilização social nos consórcios intermunicipais. Ao mesmo tempo, estes elementos não são considerados cruciais nas decisões do município de participar nestes acordos cooperativos.