Aline Cristina Ferreira, Letícia Gonzales Martins, Juliana Soares de Jesus, Maura Assad Pimenta Neves, Guilherme Siqueira Arinelli, Vera Lucia Trevisan de Souza
Abstract: Anchored in the theoretical-methodological assumptions of historical-cultural psychology, we aim to discuss how freshmen high school students at a state public school apprehend their school and analyse how these perceptions relate to their approach/distance from the teaching-learning processes. We gathered two undergraduate research, one carried out from 86 questionnaires answered by morning class students, and the other from two meetings with 57 evening class students. Results show that these students highlight the school’s material and organizational conditions as aspects that distance them from teaching activities, as well as value the dialogical relationship with the teacher as central to their involvement with knowledge. It is evident that adolescents establish a pragmatic and socializing relationship with school, since attending to it would be a means of getting a job or socializing with colleagues. We conclude that it is necessary to recognize students as active actors in the school’s transformation process and to deconstruct the conception of naturally disinterested adolescents. We emphasize the importance of building spaces for greater student participation in order to encourage new reflections about the school context and its relation with the current and future lives of young people.
Resumo: Ancorados nos pressupostos teórico-metodológicos da psicologia histórico-cultural, objetivamos discutir como estu-dantes do primeiro ano do ensino médio da rede pública estadual percebem a escola e analisar como essas percepções se relacionam com sua aproximação/afastamento dos processos de ensino-aprendizagem. Reunimos duas pesquisas de iniciação científica, uma realizada a partir das respostas de questionários aplicados a 86 alunos do período diurno e outra de dois encontros realizados com 57 alunos do período noturno. Resultados demonstraram que os adolescentes destacam as condições materiais e de organização da escola como aspectos que os afastam das atividades de ensino, assim como valorizam a relação dialógica com o professor como central para seu envolvimento com os conhecimentos. Evidencia-se que os adolescentes estabelecem uma relação de caráter pragmático e socializador com a escola, pois frequentá-la seria um meio de alcançar um emprego ou de convívio com os colegas. Concluímos que é preciso reconhecer os alunos como atores ativos no processo de transformação escolar e desconstruir a concepção de adolescentes como naturalmente desinteressados. Ressaltamos a importância de se construir espaços para maior participação dos alunos com a finalidade de favorecer novas reflexões sobre o contexto escolar e sua relação com a vida atual e futura dos jovens.
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