Temos como objetivo tratar da problemática filosófica da relação entre linguagem e mundo a partir das concepções aristotélicas e wittgensteinianas. Para isso, tomamos como necessário, ainda, situar essas compreensões a partir de suas origens remontando os pensamentos parmenídicos e platônicos sobre essa relação. Com as observações de Platão se abre o caminho para o revisionismo aristotélico. No Tractatus essa problemática é retomada, porém Wittgenstein abandona essa linhagem de reflexão e, em suas Investigações Filosóficas, estabelece uma imagem de linguagem radicalmente nova em que a significação se dissocia da tentativa de explicar a relação essencial entre linguagem e mundo.
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