Este artigo pretende refletir sobre a fundamentação pós-metafísica da moral, contra a concepção clássica de objetividade irrestrita, válida em qualquer tempo e lugar, e contra o empirismo e Wittgenstein, para os quais as normas morais não seriam passíveis de ajuizamento racional. A fundamentação pós-metafísica da moral parte da idéia de que a sociedade moderna se caracteriza como uma sociedade pós-tradicional e descentrada e de que são exatamente estas suas duas características que permitem uma fundamentação universalista das normas morais a partir do multiculturalismo e por causa dele. O empirismo e Wittgenstein, nesse caso, seriam pré-modernos.
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