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Resumen de Design, gênero e sociabilidade urbana no Baixo Centro de Belo Horizonte

Paula Márcia Alves Quinaud Minchilo, Gisele Hissa Safar, Edson José Carpintero Rezende

  • español

    Los cambios en las estructuras de género en los últimos tiempos han permitido el surgimiento de un sujeto político femenino. La anticoncepción, el trabajo asalariado y las perspectivas socioculturales influyeron en la configuración del escenario. A pesar de los avances, las mujeres todavía ganan menos, ocupan peores trabajos, acumulan tareas, sufren en relaciones abusivas y son mayoría entre las víctimas de agresiones en Brasil. Cuando viven en lugares públicos, a veces aparecen privados de libertad y seguridad. Las disposiciones de una configuración espacial dan una lectura al espacio, pueden fortalecer las conexiones y las formas de operar en la ciudad. Partiendo del principio de que la interpretación de los símbolos conduce al reconocimiento que conduce a la apropiación, es posible pensar el diseño del entorno como un constructo de procedimientos e innovaciones de prácticas sociales que orientan comportamientos. Para comprender la implicación de las directrices de diseño, se presenta aquí un análisis del arreglo socioterritorial y de género del llamado Baixo Centro de Belo Horizonte. Al mirar hacia atrás en un lugar rico en dinámicas y actores, buscamos aprehender formas de fortalecer la identidad y diseñar estrategias en este contexto. Teniendo en cuenta las formas de manifestación de lo femenino en el territorio urbano, se investiga la promoción de la pertenencia y la ciudadanía a través de acciones que estimulen, dificulten o impidan la ocupación y el tránsito en los espacios colectivos.

    La relevancia se justifica en la urgencia de soluciones y en la caracterización del diseño de ambientes como agente transformador de un lugar al otorgarle sentido y sentido. El miedo en la ciudad tiene un género y un recorrido, donde las percepciones del peligro dibujan una geografía que puede determinar movimientos y, muchas veces, marcar la diferencia entre la vida y la muerte. A través de la reflexión teórica, este artículo explora aspectos que identifican al ser social femenino en elecciones, coyunturas e interacción con el entorno. Al final, percibe caminos para que el diseño contribuya a la producción de bienestar, calidad de vida, protección y dignidad de las mujeres en espacios de sociabilidad urbana.

  • English

    Changes in gender structures in recent times have allowed the emergence of a female political subject. Contraception, salaried work and sociocultural perspectives influenced the shaping of the scenario. Despite advances, women still earn less, occupy worse jobs, accumulate tasks, suffer in abusive relationships and are the majority among victims of aggression in Brazil. When living in public places, they sometimes appear deprived of freedom and security. The dispositions of a spatial configuration give a reading to the space, they can strengthen connections and the ways of operating in the city. Based on the principle that the interpretation of symbols leads to recognition that leads to appropriation, it is possible to think of the design of the environment as a construct of procedures and innovations of social practices that guide behaviors. In order to understand the implication of the design guidelines, an analysis of the socio-territorial and gender arrangement of the so-called Baixo Centro of Belo Horizonte is presented here. By looking back at a place rich in dynamics and actors, we seek to apprehend ways of strengthening identity and design strategies in this context. Taking into account the forms of manifestation of the feminine in the urban territory, the promotion of belonging and citizenship is investigated through actions that stimulate, hinder or prevent occupation and transit in collective areas. The relevance is justified in the urgency for solutions and in the characterization of the design of environments as a transforming agent of a place by assigning meaning and meaning. Fear in the city has a gender and a path, where perceptions of danger draw a geography that can determine movements and, often, make the difference between life and death. Through theoretical reflection, this article explores aspects that identify the female social being in choices, conjunctures and interaction with the environment. In the end, it perceives ways for design to contribute to the production of well-being, quality of life, protection and dignity for women when in spaces of urban sociability.

  • português

    Mudanças nas estruturas de gênero nos últimos tempos permitiram o surgimento de um sujeito político feminino. Contracepção, trabalho assalariado e perspectivas socioculturais influenciaram a conformação do cenário. Apesar dos avanços, mulheres ainda recebem menos, ocupam piores postos de trabalho, acumulam tarefas, sofrem em relações abusivas e são maioria entre as vítimas de agressões no Brasil. Na vivência em lugares públicos, por vezes aparecem privadas de liberdade e segurança. As disposições de uma configuração espacial imprimem uma leitura ao espaço, podem estreitar conexões e os modos de operar na cidade. A partir do princípio de que a interpretação dos símbolos leva ao reconhecimento que leva à apropriação, é possível pensar o design do ambiente como um construto de procedimentos e inovações de práticas sociais que balizam comportamentos.

    Para compreender a implicação das diretrizes projetuais, apresenta-se aqui uma análise do arranjo socioterritorial e de gênero do chamado Baixo Centro de Belo Horizonte. Ao voltar o olhar para um local rico em dinâmicas e atores, busca-se apreender os modos de fortalecimento da identidade e as estratégias do design nesse contexto. Levando em conta as formas de manifestação do feminino no território urbano, investiga-se a promoção do pertencimento e da cidadania a partir de ações que estimulam, dificultam ou impedem a ocupação e o trânsito em áreas de coletividade. Justifica-se a relevância na urgência por soluções e na caracterização do design de ambientes como agente transformador de um lugar ao atribuir sentido e significado. O medo na cidade tem gênero e trajeto, onde percepções do perigo desenham uma geografia que pode determinar movimentos e, muitas vezes, fazer a diferença entre a vida e a morte. Por meio de reflexão teórica, este artigo explora aspectos que identificam o ser social feminino em escolhas, conjunturas e interação com o meio. Ao final percebe caminhos para que o design contribua na produção de bem-estar, qualidade de vida, proteção e dignidade para a mulher quando em espaços de sociabilidade urbana.


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