El rol de los medios comunitarios durante las protestas de junio de 2022 en Ecuador
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[1] Universidad Técnica de Manabí
Universidad Técnica de Manabí
Portoviejo, Ecuador
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- Localización: GIGAPP: Estudios Working Papers, ISSN-e 2174-9515, Vol. 10, Nº. Extra 256-266, 2023 (Ejemplar dedicado a: Número Especial RICE 2022), págs. 186-194
- Idioma: español
- Títulos paralelos:
- O papel da mídia comunitária durante os protestos de junho de 2022 no Equador
- The role of community media during the June 2022 protests in Ecuador
- Enlaces
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Resumen
- español
La universidad pública brasileña ha sido blanco constante y permanente de “ataques” a su autonomía, su desempeño y su funcionamiento, a través de diferentes estrategias, desde contingencias y recortes presupuestarios hasta la difusión de narrativas despectivas y falsificadas y, lo que ha sido percibido como más inquietante, a través de discursos negacionistas que provienen del propio gobierno federal. Al tratarse de un gobierno caracterizado por su orientación político-ideológica de “extrema derecha”, se pretende imponer un pensamiento único, adverso a la crítica y hostil a las contradicciones, dentro de un proyecto neoliberal. Ahora bien, es precisamente ahí donde radica la posibilidad de la universidad para favorecer la transformación social. Es cuando la universidad inquieta, cuestiona, tensiona, señala contradicciones, desarrolla argumentos que su aporte puede ser mayor.
- English
Faced with the loss of purchasing power and the deterioration of the living conditions of Ecuadorians but, especially, of the most vulnerable, in June 2022, the country was shaken by an indefinite strike and protests led by the indigenous sector. The representation of the protest differed notably, in the coverage carried out by the traditional and community media. The research work that we present below analyzes through five interviews with community media communicators, the type of coverage developed by these media, their places of enunciation, ways of working and editorial lines. The objective is to get closer to the third sector of communication, which constitutes a fundamental piece in the fight to maintain a minimum plurality and truthful information in the coverage of events such as social protest, especially when it comes from the leadership of the indigenous sector. The results shed more light on the dynamics of the work of the community media, its diametrical difference with the editorial lines of the traditional media and its checkered relationship with the State. In fact, despite the legal recognition that community media have, their work is continually hampered by State institutions that place them at the same level as those who protest.
- português
Diante da perda do poder aquisitivo e da deterioração das condições de vida dos equatorianos, mas, principalmente, dos mais vulneráveis, em junho de 2022, o país foi abalado por uma greve por tempo indeterminado e protestos liderados pelo setor indígena. A representação do protesto diferiu notavelmente, na cobertura realizada pela mídia tradicional e comunitária. O trabalho de pesquisa que apresentamos a seguir analisa, por meio de cinco entrevistas com comunicadores de meios comunitários, o tipo de cobertura desenvolvida por esses meios, seus lugares de enunciação, formas de trabalho e linhas editoriais. O objetivo é aproximar-se do terceiro setor de comunicação, que se constitui peça fundamental na luta para manter um mínimo de pluralidade e informações verídicas na cobertura de eventos como protestos sociais, principalmente quando partem das lideranças do setor indígena. Os resultados lançam mais luz sobre a dinâmica de trabalho da mídia comunitária, sua diferença diametral com as linhas editoriais da mídia tradicional e sua relação conturbada com o Estado. De fato, apesar do reconhecimento legal que os meios de comunicação comunitários têm, seu trabalho é continuamente prejudicado por instituições do Estado que os colocam no mesmo nível daqueles que protestam.
- español
