Resumen de Número Especial - Estado, gestión y políticas públicas: Argentina bajo la lupa

Diego Pando

• español

  En un escenario de diversas y profundas transformaciones políticas, económicas y sociales, experimentadas tanto a nivel nacional como internacional, los desafíos de los Estados y sus gobiernos como actores centrales para el bienestar de las sociedades han aumentado. Las turbulencias en los mercados, las limitaciones en los arreglos institucionales para afrontar crisis de carácter global, el proceso de fragmentación social, el intenso cambio tecnológico, la mayor capacidad de movilización por parte de actores no estatales, la apatía y desconfianza ciudadana hacia la política y las instituciones públicas, entre otras cuestiones, conllevan desafíos multidimensionales y de baja estructuración cada vez menos susceptibles de tratamientos segmentados o sectoriales típicos de diseños y arquitecturas organiza-cionales configurados sobre la base de las ideas del Siglo XX.

• English

  In a scenario of diverse and profound political, economic and social transformations, experienced both nationally and internationally, the challenges of States and their governments as central actors for the welfare of societies have increased. The turbulence in the markets, the limitations in the institutional arrangements to deal with global crises, the process of social fragmentation, the intense technological change, the greater capacity for mobilization by non-state actors, the apathy and distrust of citizens towards politics and public institutions, among other issues, entail multidimensional and low structuring challenges that are less susceptible to segmented or sectoral treatments typical of organizational designs and architectures configured on the basis of 20th century ideas.

• português

  Em um cenário de diversas e profundas transformações políticas, econômicas e sociais, experimentadas nacional e internacionalmente, os desafios dos Estados e de seus governos como atores centrais para o bem-estar das sociedades aumentaram. A turbulência nos mercados, as limitações nos arranjos institucionais para lidar com as crises globais, o processo de fragmentação social, a intensa mudança tecnológica, a maior capacidade de mobilização por atores não estatais, a apatia e desconfiança dos cidadãos em relação à política e as instituições públicas, entre outras questões, envolvem desafios multidimensionais e de baixa estruturação que são cada vez menos suscetíveis a tratamentos segmentados ou setoriais típicos de projetos e arquiteturas organizacionais baseados em idéias do século XX.