A produção do anormal: uma leitura d’O alienista de Machado de Assis pela obra de Michel Foucault

• Barros II, João R. ^[1]
  1. [1] Universidade Federal da Integração Latino-Americana

     Universidade Federal da Integração Latino-Americana

     Brasil

     
• Localización: Mosaico, ISSN-e 2176-8943, Vol. 15, Nº. 24, 2023 (Ejemplar dedicado a: Mídia e Educação), págs. 436-453
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • The abdormal production: A reading of Machado de Assis’s: The alienist through Michel Foucault’s work
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• Resumen
  • português

    O objetivo deste artigo é fazer uma leitura de O alienista, de Machado de Assis, aplicando conceitos da sociedade disciplinar e biopolítica conforme descritas por Michel Foucault. No primeiro tópico apresenta-se alguns argumentos de Foucault sobre a sociedade disciplinar, ressaltando a construção da loucura como ferramenta de normalização. A importância do panóptico, da norma e do governo serão evidenciadas. No segundo tópico, seleciona-se alguns trechos d’O alienista com o intuito de ressaltar elementos de uma sociedade disciplinar e biopolítica tal como descritas por Michel Foucault. Com isso, o artigo tem por objetivo a compreensão das noções de loucura, sociedade disciplinar, normalização, biopolítica, empregando como recurso metodológico uma análise da alegoria literária presente na obra O alienista.

  • English

    The purpose of our text is to read “O Alienista”, by Machado de Assis, applying concepts from disciplinary and biopolitical society as described by Michel Foucault. The first topic gathers some Foucault´s arguments about disciplinary society, highlighting the construction of madness as a tool for normalization. The importance of the panopticon, the norm and the government are also highlighted. In the second topic, some chosen sections from “O Alienista” are presented in order to emphasize the elements of a disciplinary and biopolitical society as described by Michel Foucault. Thereby, there is an endeavor to point out that the referred work can be read as a criticism of a disciplinary, binary and highly normalizing society.