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Resumen de Fazer florir no deserto: A alegria que emerge das aprendizagens brincantes como força de resistência

Ana Paula Patrocínio Holzmeister, Sandra Kretli da Silva, Vivianne Flávia Cardoso

  • español

    Este texto problematiza la política curricular en acción creada por la Secretaría Municipal de Vitória, capital de Espírito Santo. Política diseñada sin la participación efectiva de los docentes y la comunidad escolar, que intenta, a través de esta estrategia, deconstruir y desvalorizar los espacios y tiempos de producción curricular inventiva y colectiva. Presenta una cartografía de movimientos de resistencia y composiciones curriculares que se engendran con la fuerza de la acción colectiva que emerge en la producción de trayectorias de aprendizaje diferenciales a través de las prácticas lúdicas y las fabulas de las infancias. En diálogo con autores de la filosofía de la diferencia, especialmente Deleuze y Guattari, sostiene que las experimentaciones curriculares, que se constituyen en movimientos nómadas inventivos, crean líneas de resistencia para que el colectivo escape a los intentos de aprisionamiento y enlucido del pensamiento por parte de las políticas educativas, abriendo flujos de fuerzas para la producción de trayectorias de aprendizaje diferenciales que se constituyen entre las prácticas lúdicas y las fabulas infantiles. Concluye defendiendo la importancia de hacer visibles los procesos de resistencia inventiva y colectiva creados en la afirmación de una vida escolar intensa y alegre, que busca escapar de las políticas de muerte de la infancia y de la educación infantil. Resistencias que entran en composición con la alegría vital de los niños en sus fabulas creativas para crear currículos nómadas, artesanos y de aprendizaje diferenciado y lúdico.

  • English

    The paper problematizes the curricular policy in action created by the Municipal Department of Vitória, capital of Espírito Santo. This policy was conceived without the effective participation of teachers and school community, which tries, through this strategy, to deconstruct and devalue space and time of inventive and collective curricular productions. It presents a cartography of the resistance movements and curricular compositions that are engendered with the force of collective action that emerges in/from the productions of the different learning paths between the playful practices and the fabulations of childhoods. In dialogue with authors of the philosophy of difference, especially Deleuze and Guattari, it argues that the curricular experimentations, which are constituted in inventive nomadic movements, create resistance lines for the collective to escape the attempts of imprisonment and inflexibility thought by educational policies, opening up flows of forces for the production of different learning paths that are constituted between playful practices and children’s fabulations. It concludes defending the importance of making visible the processes of inventive and collective resistances created in the affirmation of an intensive and joyful life of schools, which seeks to escape the policies of deaths of childhoods and early childhood education. Resistances that enter into composition with the vital joy of children in their childish fabulations to create a nomadic curricula, artisans and a playful and different learning.

  • português

    Este texto problematiza a política curricular em ação criada pela Secretaria Municipal de Vitória, capital do Espírito Santo. Política pensada sem a participação efetiva dos professores e da comunidade escolar, que tenta, por meio dessa estratégia, desconstruir e desvalorizar espaços e tempos de produções curriculares inventivas e coletivas. Apresenta uma cartografia dos movimentos de resistências e de composições curriculares que se engendram com a força de ação coletiva que emerge nas/das produções dos percursos de aprendizagens diferenciais por entre as práticas brincantes e as fabulações das infâncias. Em diálogo com autores da filosofia da diferença, especialmente, Deleuze e Guattari, argumenta que as experimentações curriculares, que se constituem em movimentos nômades inventivos, criam linhas de resistências para o coletivo escapar das tentativas de aprisionamentos e engessamentos pensadas pelas políticas educacionais, abrindo fluxos de forças para a produção de percursos de aprendizagens diferenciais que se constituem entre as práticas brincantes e fabulações infantis. Conclui defendendo a importância de visibilizar os processos de resistências inventivas e coletivas criados na afirmação de uma vida intensiva e alegre das escolas, que busca escapar das políticas de morte das infâncias e da educação infantil. Resistências que entram em composição com a alegria vital das crianças em suas fabulações crianceiras para criar currículos nômades, artisteiros e aprendizagens brincantes e diferenciais.


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