Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Pueblos indígenas amazónicos en la esfera pública peruana: la autorrepresentación en el conflicto de Bagua

María Rosa Alayza Mujica

  • español

    RESUMEN Objetivo/contexto: Con un discurso modernizador y socios empresariales, el expresidente peruano Alan García lideró la venta de tierras indígenas amazónicas a empresas petroleras. Los pueblos awajun y wampis respondieron, junto a aliados nacionales e internacionales, mediante varias movilizaciones conocidas como el Baguazo (2007-2009), con el fin de demandar la aplicación del Convenio 169 de la OIT. Se propone analizar, desde una perspectiva deliberativa, cómo la visibilización de los argumentos y representaciones culturales de los pueblos indígenas incidieron en su autorrepresentación en la esfera pública. Metodología: Se revisan fuentes periodísticas, informes gubernamentales, comunicados de organizaciones nacionales e internacionales, y literatura sobre conflictividad social y pueblos indígenas. A partir de esta información se reconstruyeron la cronología y los discursos del conflicto. Conclusiones: Los pueblos indígenas movilizados se autorrepresentaron al expresar sus demandas e identidades culturales (cosmogonías, nociones de territorio y desarrollo), y al oponerse a la venta de sus territorios. Así emergieron espacios públicos que irrumpieron en el imaginario nacional, donde sectores de la ciudadanía peruana los reconocieron por primera vez. Una red de aliados reprodujo y respaldó los argumentos indígenas, y les dio credibilidad ante quienes los desconocían. Empero, fue un avance parcial, pues se limitó a lo cultural sin traducirse al ámbito político, lo que se plasma en la ley de consulta previa (2011) que desconocía su soberanía. Originalidad: Mientras la literatura sobre conflictos socioambientales está centrada en actores y estrategias, este artículo enfatiza los argumentos de los pueblos indígenas, su deliberación, difusión y poder de convencimiento frente al resto de la ciudadanía peruana.

  • português

    RESUMO Objetivo/Contexto: Com um discurso modernizador e parceiros comerciais, o ex-presidente peruano Alan García liderou a venda de terras indígenas amazônicas para empresas petrolíferas. Os povos Awajun e Wampis reagiram, juntamente com aliados nacionais e internacionais, por meio de várias mobilizações conhecidas como “el Baguazo” (2007-2009), com o objetivo de exigir a aplicação da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). O objetivo é analisar, a partir de uma perspectiva deliberativa, como a visibilidade dos argumentos e das representações culturais dos povos indígenas influenciou sua autorrepresentação na esfera pública. Metodologia: São analisados fontes jornalísticas, relatórios governamentais, comunicados de organizações nacionais e internacionais, bem como literatura sobre conflitos sociais e povos indígenas. Com base nessas informações, a cronologia e os discursos do conflito foram reconstruídos. Conclusões: Os povos indígenas mobilizados se autorrepresentaram ao expressar suas demandas e identidades culturais (cosmogonias, noções de território e desenvolvimento) e ao se opor à venda de seus territórios. Dessa forma, surgiram espaços públicos que irromperam no imaginário nacional, onde setores da cidadania peruana os reconheceram pela primeira vez. Uma rede de aliados reproduziu e apoiou os argumentos indígenas, dando-lhes credibilidade aos olhos daqueles que não os conheciam. No entanto, foi um avanço parcial, pois se limitou à esfera cultural sem se traduzir na esfera política, o que se reflete na lei de consulta prévia (2011), que desconsiderou sua soberania. Originalidade: Enquanto a literatura sobre conflitos socioambientais se concentra em atores e estratégias, este artigo enfatiza os argumentos dos povos indígenas, sua deliberação, divulgação e poder de convencimento do restante da cidadania peruano.

  • English

    ABSTRACT Objective/Context: With a modernizing discourse and business partners, former Peruvian president Alan García led the sale of indigenous Amazonian lands to oil companies. The Awajun and Wampis peoples responded, alongside national and international allies, by demanding the application of ILO Convention 169 through various mobilizations known as “el Baguazo” (2007-2009). This study analyzes, from a deliberative perspective, how the visibility of the arguments and cultural representations of indigenous peoples influenced their self-representation in the public sphere. Methodology: Based on the review of journalistic sources, government reports, statements from national and international organizations, and literature on social conflict and indigenous peoples, the chronology and discourses of the conflict were reconstructed. Conclusions: The mobilized indigenous communities self-represented, expressing their demands and cultural identities (cosmogonies, notions of territory, and development), opposing the sale of their lands. In this way, public spaces emerged, breaking into the national imagination, where sectors of the Peruvian citizenship recognized them for the first time. A network of allies reproduced and supported the indigenous arguments, lending them credibility to those who were unfamiliar with them. However, it was a partial advance as it remained limited to the cultural sphere without translating into the political realm, which is evident in the obtained Law of Prior Consultation (2011), which disregarded their sovereignty. Originality: While the literature on socio-environmental conflicts focuses on actors and strategies, this article emphasizes the arguments of indigenous peoples, their deliberation, dissemination, and power of persuasion in the face of the rest of the Peruvian citizenry.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus