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Resumen de La sociedad contra las élites: aproximación a las bases sociales del apoyo electoral a Petro en Colombia

Gabriel Kessler, Gabriel Vommaro, Juan Carlos Rodríguez Raga, Juan Andrés Calderón Herrera

  • español

    RESUMEN Objetivo/contexto: Uno de los efectos de la guerra interna en Colombia fue obstaculizar la expresión del conflicto social y de las organizaciones que movilizan a los sectores populares. El plebiscito por el acuerdo de paz que intentaba terminar con dicha guerra fue una coyuntura de polarización política canalizada por la vía electoral. El desplazamiento de la centralidad de la cuestión de la guerra interna a partir de la firma del acuerdo abrió la posibilidad de expresión del conflicto social. Sin embargo, en un país con débiles organizaciones sociales y políticas que ordenen este conflicto, este se expresa: 1) sin encuadres alineados políticamente; 2) como descontento generalizado con las élites y sentimiento de “cancha inclinada”. Por tanto, la polarización política luego de la coyuntura del plebiscito es baja. Desarrollamos este argumento a partir del análisis de las posiciones de los votantes en relación con los temas más importantes de la agenda política: acuerdo de paz, agenda redistributiva (impuestos y ayudas sociales) y gestión gubernamental durante la pandemia por COVID, y agenda de género. Metodología: El artículo se basa en dieciséis grupos focales realizados entre septiembre y noviembre de 2021 en tres regiones de Colombia (Bogotá, Antioquia y el Caribe), en los que participaron votantes de las dos opciones electorales principales de 2018, con equilibrio de género, con variación ocupacional, y entre clases medias y clases bajas. Conclusión: Los datos muestran que no existe polarización política entre los ciudadanos. En cambio, se observa un alto nivel de descontento con las élites políticas y económicas. Originalidad: El artículo ofrece una mirada alternativa a la percepción que tienen muchos colombianos de que viven en una sociedad polarizada y contribuye a la comprensión de los apoyos electorales a una fuerza “antisistema” en la elección presidencial de 2022.

  • English

    ABSTRACT Objective/Context: One of the effects of the internal war in Colombia was to hinder the expression of the social conflict and of the organizations that mobilize the popular sectors. The plebiscite to ratify the Peace Accord aimed at putting an end to the war was a politically polarized juncture channeled through the electoral process. The shift in the centrality of the issue of the internal war after the signing of the Accord opened the possibility of expression of the social conflict. However, in a country with weak social and political organizations to shape this conflict, it is expressed: 1) without politically aligned framings; 2) as a generalized discontent with the elites and a feeling of “tilted playing field”. Therefore, political polarization after the plebiscite is low. We develop this argument based on the analysis of voters’ positions in relation to the most important issues of the political agenda: Peace Agreement, redistributive agenda (taxes and welfare) and governmental management of the COVID pandemic, and gender agenda. Methodology: The article is based on 16 focus groups conducted between September and November 2021 in three regions of Colombia -Bogotá, Antioquia and the Caribbean- in which voters from the two main 2018 electoral options participated, with gender balance and variation in occupation and between middle and lower classes. Conclusion: The data show that there is no political polarization at the citizen level. Instead, a high level of discontent towards political and economic elites is observed, which may be at the basis of electoral support for Petro in 2022. Originality: The article offers an alternative look at the perception that many Colombians have that they live in a polarized society and contributes to the understanding of electoral support for an “anti-system” force in the 2022 election.

  • português

    RESUMO Objetivo/Contexto: Um dos efeitos da guerra interna na Colômbia foi dificultar a expressão do conflito social e das organizações que mobilizaram os setores populares. O plebiscito pelo Acordo de Paz que buscava pôr fim à guerra foi um momento de polarização política canalizada através do processo eleitoral. O deslocamento da centralidade da questão da guerra interna após a assinatura do Acordo abriu a possibilidade da expressão do conflito social. No entanto, em um país com organizações sociais e políticas fracas para organizar este conflito, ele se expressa: 1) sem estruturas politicamente alinhadas; 2) como descontentamento generalizado com as elites e um sentimento de “campo de jogo inclinado”. E, portanto, a polarização política após o plebiscito é baixa. Desenvolvemos este argumento analisando as posições dos eleitores em relação aos temas mais importantes da agenda política: o Acordo de Paz, a agenda redistributiva (impostos e ajuda social) e a gestão governamental durante a COVID, e a agenda de gênero. Metodologia: O artigo é baseado em 16 grupos focais realizados entre setembro e novembro de 2021 em três regiões da Colômbia - Bogotá, Antioquia e Caribe - envolvendo eleitores das duas principais opções eleitorais em 2018, com equilíbrio de gênero e com variação ocupacional e variação entre classes médias e baixas. Conclusão: Os dados mostram que não há polarização política no nível dos cidadãos. Em vez disso, há um alto nível de descontentamento com as elites políticas e econômicas que podem estar na base do apoio eleitoral à Petro em 2022. Originalidade: O artigo oferece uma visão alternativa da percepção que muitos colombianos têm de que vivem em uma sociedade polarizada e contribui para a compreensão do apoio eleitoral a uma força “anti-establishment” na eleição de 2022.


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