Na economia brasileira, durante os anos 90, foi aplicado um grande programa de ajuste estrutural envolvendo privatizações, desregulamentações, flexibilização e abertura da economia. Foi um período de intensa liberalização econômica, com predomínio do IDE e de transferências de renda entre grupos sociais, acirrando a marginalização e a exclusão da maioria da população; características típicas dos modelos de ajuste estrutural que determinam um regime de acumulação que aprofunda a desarticulação social. Este artigo propõe-se a analisar o aprofundamento da desarticulação social no Brasil a partir da adoção do programa de ajuste estrutural, tendo como variável de estudo o investimento direto estrangeiro e sua contribuição para o aumento da demanda efetiva na visão kaleckiana.
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