O artigo faz uma análise do processo de (des)concentração industrial que ocorreu no Brasil, com enfoque nas transformações do Sudeste e Nordeste a partir dos anos 60 e 70 do século XX. Nesse período houve mudanças na localização de alguns setores da indústria de transformação, caracterizando-se por uma fase de integração nacional solidária e outra pela integração competitiva e fragmentada regionalmente. A teoria de (des)economias externas de aglomeração foi utilizada para embasar o entendimento da problemática da (des)concentração regional e da fragmentação. Fez-se um contraponto entre as regiões Sudeste e Nordeste como pano de fundo, visando argumentar os fundamentos que dão suporte para a integração solidária e a integração solitária nos períodos anterior e posterior a 1985, respectivamente.
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