Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Un archivo para repensar distintas formas de violencia:: maternidades sospechadas, interrumpidas y acalladas en Argentina

    1. [1] Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (Conicet), Argentina
  • Localización: Antípoda: Revista de Antropología y Arqueología, ISSN-e 1900-5407, Nº. 54, 2024, págs. 111-134
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Um arquivo para repensar diferentes formas de violência:: maternidades fora de lugar, interrompidas e silenciadas na Argentina
    • An Archive for Rethinking Different Forms of Violence:: Suspected, Interrupted and Silenced Maternities in Argentina
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      los archivos, desde fines de la década de 1990, han cobrado una renovada atención y han sido problematizados desde diferentes perspectivas disciplinares. Lejos de constituir tan solo un artefacto del poder y estar al servicio de los estados o los estados coloniales (Stoler 2010), los archivos han servido también para demostrar e impugnar diversas formas de violencia y así iluminar diferentes vulneraciones que se caracterizan por su opacidad. Asimismo, son reservorios de memoria social y portadores de un alto valor afectivo y emocional. La finalidad de este trabajo es analizar la potencialidad de un singular archivo que nos proponemos realizar, a partir de una investigación etnográfica colaborativa, para recopilar los testimonios de mujeres que en la actualidad denuncian haber sido separadas sin su consentimiento de sus hijos/as al nacer. Ese archivo tendrá por finalidad resguardar y poner en valor esos relatos que durante mucho tiempo fueron acallados y que no solo dan cuenta de distintas prácticas violentas ejercidas en general sobre mujeres muy jóvenes que fueron constreñidas a entregar a sus hijos/as en adopción o directamente fueron despojadas de ellos, sino también de los prejuicios y estigmas que luego pesaron sobre ellas. En este artículo examinaremos las potencialidades de la construcción de un reservorio documental de este tipo y algunos de los desafíos que supone esta tarea. Para ello, en primer lugar, analizamos las narrativas de las mujeres que ya hemos entrevistado en el marco de nuestro trabajo de investigación, que focaliza el periodo 2012-2022, en Argentina, para dar cuenta de las características particulares de sus historias y reclamos. Se trata de entrevistas semidirigidas y en profundidad que hemos realizado en una investigación etnográfica y que nos ha permitido conocer y analizar las prácticas de las que fueron víctimas estas mujeres y también los sentidos que ellas les atribuyen. En segundo lugar, presentamos una revisión de algunas de las más importantes contribuciones que diferentes autores han realizado sobre “archivos alternos” o de la “comunidad”. Así planteamos que constituir un archivo con voces que han sido acalladas puede ser un instrumento para iluminar diferentes vulneraciones y para aportar al conocimiento de distintas formas de gestionar las “maternidades fuera de lugar” (Fonseca 2012), y también una herramienta para impugnar diversas formas de violencia, así como un mecanismo reparador.

    • English

      Archives have attracted renewed attention since the late 1990s and have been examined from different disciplinary perspectives. Far from being merely an artifact of power and at the service of states or colonial states (Stoler 2010), archives have also served to demonstrate and contest various forms of violence and thus shed light on different violations marked by their opacity. They are also reservoirs of social memory and bearers of a high affective and emotional value. The purpose of this work is to analyze the potential of a unique archive that we propose to create, based on a collaborative ethnographic research, to collect the testimonies of women who currently denounce having had their children separated from them at birth without their consent. The purpose of this archive will be to safeguard and emphasize the value of these stories, which for a long time were silenced and which not only reveal the different violent practices generally exerted on very young women who were forced to give up their children for adoption or were directly deprived of them, but also the prejudices and stigmas that later weighed on them. In this article we will examine the potential of building a documentary reservoir of this type and some of the challenges involved in this task. To do so, we first analyze the narratives of the women we have already interviewed in the framework of our research work, which focuses on the 2012-2022 period, in Argentina, in order to account for the particular characteristics of their stories and claims. These are semi-directed and in-depth interviews that we have conducted in an ethnographic research and that have allowed us to learn about and analyze the practices of which these women were victims and also the meanings that they attribute to them. Next, we present a review of some of the most important contributions that different authors have made on “alternative archives” or “community” archives. Thus, we argue that establishing an archive with silenced voices can serve as a tool to shed light on various violations and contribute to understanding different ways of managing “out-of-place motherhoods,” (Fonseca 2012) while also being a tool to challenge diverse forms of violence and serve as a mechanism for reparation.

    • português

      desde o final da década de 1990, os arquivos têm recebido atenção renovada e têm sido problematizados a partir de diferentes perspectivas disciplinares. Longe de serem meramente um artefato de poder e de estarem a serviço dos Estados ou dos Estados coloniais (Stoler 2010), os arquivos também têm servido para demonstrar e contestar várias formas de violência e, assim, iluminar diferentes violações caracterizadas por sua opacidade. Eles também são reservatórios de memória social e portadores de alto valor afetivo e emocional. O objetivo deste trabalho é analisar o potencial de um arquivo único que propomos criar, com base em pesquisa etnográfica colaborativa, para coletar os testemunhos de mulheres que atualmente relatam ter sido separadas de seus/suas filhos/as no nascimento sem o consentimento delas. O objetivo desse arquivo será salvaguardar e aumentar o valor desses relatos, que por muito tempo foram silenciados e que não só dão conta de diferentes práticas violentas exercidas em geral sobre mulheres muito jovens que foram forçadas a entregar seus/suas filhos/as para adoção ou que foram diretamente privadas deles, mas também dos preconceitos e dos estigmas que mais tarde pesaram sobre elas. Neste artigo, examinaremos o potencial da construção desse reservatório documental e alguns dos desafios envolvidos nessa tarefa. Para isso, primeiramente analisamos as narrativas das mulheres que já entrevistamos como parte de nossa pesquisa, que se concentra no período de 2012 a 2022 na Argentina, a fim de levar em conta as características particulares de suas histórias e reivindicações. São entrevistas semidirigidas e em profundidade que realizamos como parte de uma pesquisa etnográfica que nos permitiu entender e analisar as práticas das quais essas mulheres foram vítimas e os significados que elas lhes atribuem. Em segundo lugar, apresentamos uma revisão de algumas das contribuições mais importantes que diferentes autores fizeram sobre “arquivos alternativos” ou “arquivos comunitários”. Argumentamos que a constituição de um arquivo com vozes que foram silenciadas pode ser um instrumento para esclarecer diferentes violações e contribuir para o conhecimento de diferentes maneiras de gerenciar “maternidades fora de lugar”, (Fonseca 2012) além de ser uma ferramenta para contestar diferentes formas de violência, bem como um mecanismo de reparação.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno