Merleau-Ponty e a Educação Física com crianças

• De Medeiros, Francisco Emílio ^[1] ; Cunha, António Camilo ^[2]
  1. [1] Universidade Federal de Santa Catarina

     Universidade Federal de Santa Catarina

     Brasil

     
  2. [2] Universidade do Minho

     Universidade do Minho

     Braga (São José de São Lázaro), Portugal

     
• Localización: Revista Portuguesa de Educação, ISSN-e 2183-0452, ISSN 0871-9187, Vol. 36, Nº. 1, 2023 (Ejemplar dedicado a: january - june; e23020)
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Merleau-Ponty y la Educación física con niños
  • Merleau-Ponty and Physical Education with children
• Enlaces
  • Texto completo
• Resumen
  • español

    Este artículo és um desarrollo de la investigación Ninõs, Educación Física y Metodologías de la Ensenãnza: Interfaces entre los campos de conocimiento de la Educación Física y la Infancia. A partir de algunos hallazgos empíricos, tuvo como objetivo hacer una reflexión teórica y exploratoria tomando como referencia el pensamiento del filósofo Merleau-Ponty. Con estos hallazgos y reflexiones, se pretendió conocer y extraer principios teórico-didáctico-metodologicos para la Educación Física con los ninõs. Paralelemente a esto camino, reclamamos la perspectiva fenomenológica del “automovimiento”, desarrollada por Elenor Kunz, como possibilidad de asegurar algo que és intrínseco a los ninõs, esto es, la relación ingenua (que establecen) con el mundo”. Ambos autores aportan una importante noción fenomenológica: la expressión del tener y ser cuerpo, como principio estructurante del ser-en-el-mundo; de tener y ser un cuerpo como una forma de “ver al niño por sí mismo – un dimensión ontológica”. Además de estas nociones fenomenológicas encontradas, también destacamos de manera concluyente la importante noción de niño común a Merleau-Ponty: la de Manuel Sarmento (una mirada sociológica), cuando ensalza la positivización de la infancia: “ver al niño por sí mismo”.

  • português

    Este artigo constitui um desdobramento da pesquisa Crianças, Educação Física e Metodologias de Ensino: Interfaces entre os campos de conhecimento da Educação Física e da Infância. A partir de algumas constatações empíricas, teve como objetivo fazer uma reflexão teórica e exploratória tomando como referência o pensamento do filósofo Merleau-Ponty. Com estas constatações e reflexões pretendeu-se conhecer e extrair princípios teórico-didático-metodológicos para a Educação Física com crianças. Paralelamente a esse caminho, convocamos a perspetiva fenomenológica do “se-movimentar”, desenvolvida por Elenor Kunz, como possibilidade de assegurar algo que é intrínseco às crianças, isto é, a “relação ingênua (que elas estabelecem) com o mundo”. Ambos os autores trazem uma importante noção fenomenológica: a expressão do ter e do ser corpo, como o princípio estruturante do ser-no-mundo; do ter e do ser corpo como forma de “ver a criança por ela mesma – uma dimensão ontológica”. Além destas noções fenomenológicas destacamos, também conclusivamente, a importante noção de criança comum a Merleau-Ponty: a de Manuel Sarmento (um olhar sociológico), quando faz um elogio à positivação da infância: “ver a criança por ela mesma”.

  • English

    This article is a development of the research Children, Physical Education and Teaching Methodologies: Interfaces between the fields of knowledge of Physical Education and Childhood. From some empirical findings, it aimed at making a theoretical and exploratory reflection taking as reference the thought of the philosopher Merleau-Ponty. With these findings and reflections it was intended to know and to derive theorical-didactic-methological principles for Physical Education with children. At the same time, we call upon the phenomenological perspective of “self move”, developed by Elenor Kunz, as a possibility of ensuring something that is intrinsic to children, that is, the “naive relationship (that they establish) with the world”. Both authors bring an important phenomenological notion: the expression of having and being a body, as the structuring principle of being-in-the-world; of having and being a body as a way of “viewing the child for herself – an ontological dimension”. In addition to these phenomenological notions, we also conclusively highligth the important notion of child common to Merleau-Ponty: that of Manuel Sarmento (a sociological look), when he praises the positivization of chilhood: “view the child for himself”.