Julen Castellano Paulis, Aratz Olaizola, Carlos Guerrero, Ibai Errekagorri Elezkano
El objetivo del presente estudio observacional fue describir el tiempo efectivo de juego en el fútbol femenino profesional a partir de cómo se distribuyó la frecuencia y duración de la posesión de balón. Se analizaron ocho partidos de la Champions League femenina de la temporada 2021-22. El sistema de codificación estuvo compuesto por cuatro categorías: posesión de balón (dentro del balón en juego, BJ) y balón parado (BP), tanto del equipo de referencia como del oponente. Se implementaron un análisis descriptivo, una comparación de medias para las variables independientes (parte (primera y segunda) y lugar (casa y fuera) del partido) y un análisis de secuencialidad. Los resultados fueron que: 1) el BJ tuvo una mayor duración que el BP, en ambas partes y lugares; 2) el número de posesiones por cada BJ decreció a medida que aumentó el número de posesiones consecutivas (desde 1 a 5 o más); 3) no existieron diferencias en la duración promedio de las posesiones, indistintamente a las partes y el lugar; y, 4) existió variabilidad en las transiciones entre los BJ y BP con diferente duración. Estos hallazgos podrían ayudar a los cuerpos técnicos y, especialmente, a las/os preparadoras/es en el diseño de tareas que repliquen las dinámicas de juego en el fútbol femenino de élite.
O objetivo deste estudo observacional foi descrever o tempo efetivo de jogo a partir da distribuição da frequência e duração da posse de bola no futebol feminino profissional. Foram analisadas oito partidas da Liga dos Campeões Feminina da temporada 2021-22. O sistema de codificação foi composto por quatro categorias: posse de bola (dentro da bola em jogo, BJ) e bola parada (BP), tanto da equipa de referência quanto do adversário. Foram implementadas uma análise descritiva, uma comparação de médias para as variáveis independentes (primeira e segunda parte) e localização (casa e fora) da partida) e uma análise sequencial. Os resultados foram que: 1) o BJ teve uma duração maior que o BP, em ambos os trechos e localização; 2) o número de posses por BJ diminuiu à medida que mais posses consecutivas foram acumuladas (de 1 para 5 ou mais); 3) não houve diferenças na duração média das posses, independentemente das partes e do localização; e, 4) houve variabilidade nas transições entre o BJ e o BP com diferentes durações. Esses achados podem auxiliar as equipes técnicas e, principalmente, os treinadores no desenho de tarefas que reproduzam a dinâmica do jogo no futebol feminino de elite.
This observational study aimed to describe the effective playing time based on how the frequency and duration of ball possession were distributed in professional women's football. Eight matches of the Women's Champions League of the 2021-22 season were analyzed. The coding system was made up of four categories: possession of the ball (within the ball in play, BJ) and set piece (BP), both the reference team and the opponent. A descriptive analysis, a comparison of means for the independent variables (half (first and second) and location (home and away) of the match), and a sequential analysis were implemented. The results were that: 1) the BJ had a longer duration than the BP, in both halves and location; 2) the number of possessions per BJ decreased as more consecutive possessions were accumulated (from 1 to 5 or more); 3) there were no differences in the average duration of the possessions, regardless of the halves and the location; and, 4) there was variability in the transitions between the BJ and BP with different duration. These findings could help the coaching staff and, especially, coaches in the design of tasks that replicate the game dynamics in elite women's football.
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