[Ciber]feminismo: uma ferramenta de resistência híbrida para construção de espacialidades inclusivas

• Malaquias, Thaysa ^[1]
  1. [1] Universidade Federal do Rio de Janeiro

     Universidade Federal do Rio de Janeiro

     Brasil

     
• Localización: RUNAS. Journal of Education & Culture, ISSN-e 2737-6230, Vol. 4, Nº. 8, 2023 (Ejemplar dedicado a: Edición en curso | Dossier | Visualidades (per)formativas transfeministas.; e230114)
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Ciberfeminismo: una herramienta de resistencia híbrida para construir espacialidades inclusivas
  • Cyber-feminism: a hybrid resistance tool for building inclusive spatialities
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• Resumen
  • español

    Las nuevas tecnologías de la comunicación, especialmente las redes sociales, han transformado la forma en que el feminismo se articula y se expresa. Donna Haraway, en The Cyborg Manifesto (1984), introdujo la idea de que la identidad no debe ser fija, proponiendo el cyborg como un modelo de identificación que enfatiza la afinidad por encima de las categorías rígidas. Esto ha cobrado relevancia en el análisis crítico de la relación entre tecnología y feminismo, al reconocer que la tecnología es portadora de los valores y preocupaciones de sus creadores. El colectivo VNS Matrix, fundado en 1991, destacó por crear arte e intervenciones que desafiaban las nociones que perpetuaban la subordinación de las mujeres. El ciberfeminismo, aunque tenga variaciones globales, incluso en Brasil y América Latina, comparte la búsqueda de una nueva política de identificación basada en afinidades y reflexiones críticas sobre las desigualdades de género. El colectivo brasileño CEMINA, por ejemplo, se ha centrado en la comprensión de las realidades de las mujeres brasileñas en relación con la tecnología, en línea con los principios de Haraway. El objetivo de este artículo es analizar el ciberfeminismo, un movimiento diverso que aborda cuestiones de identidad de género y activismo en el contexto digital. También explora la relación entre el ciberfeminismo, el arte y la tecnología y pone de relieve los desafíos en el entorno digital, haciendo hincapié en la intersección entre el activismo en línea y fuera de línea en la lucha feminista contemporánea. Este estudio examinará la influencia de la perspectiva de género en la construcción de espacios, tanto físicos como virtuales. El ciberfeminismo busca crear espacios inclusivos y promover intervenciones en el espacio urbano a partir de manifestaciones originadas en el ciberespacio.

  • English

    New communication technologies, especially social networks, have transformed the way feminism articulates and expresses itself. Donna Haraway, in The Cyborg Manifesto (1984), introduced the idea that identity should not be fixed, proposing the cyborg as a model of identification that emphasizes affinity over rigid categories. This has become relevant in the critical analysis of the relationship between technology and feminism, recognizing that technology carries the values and concerns of its creators. The VNS Matrix collective, founded in 1991, stood out for creating art and interventions that challenged notions that perpetuated the subordination of women. Cyberfeminism, although it has global variations, including in Brazil and Latin America, shares the search for a new politics of identification based on affinities and critical reflections on gender inequalities. The Brazilian collective CEMINA, for example, has focused on understanding the realities of Brazilian women in relation to technology, in line with Haraway’s principles. The aim of this article is to analyze cyberfeminism, a diverse movement that addresses issues of gender identity and activism in the digital context. It also explores the relationship between cyberfeminism, art and technology and highlights challenges in the digital environment, emphasizing the intersection between online and offline activism in the contemporary feminist struggle. This study will address the influence of the gender perspective on the construction of spaces, both physical and virtual. Cyberfeminism seeks to create inclusive spaces and promote interventions in urban space based on manifestations originating in cyberspace.

  • português

    As novas tecnologias de comunicação, especialmente as redes sociais, transformaram a maneira como o feminismo se articula e se expressa. Donna Haraway, no Manifesto Ciborgue (1984), introduziu a ideia de que a identidade não deve ser fixa, propondo o ciborgue como um modelo de identificação que enfatiza a afinidade sobre categorias rígidas. Isso se tornou relevante na análise crítica da relação entre tecnologia e feminismo, reconhecendo que a tecnologia carrega valores e preocupações de seus criadores. O coletivo VNS Matrix, fundado em 1991, destacou-se por criar arte e intervenções que desafiavam noções que perpetuavam a subordinação das mulheres. O ciberfeminismo, embora tenha variações globais, incluindo no Brasil e América Latina, compartilha a busca por uma nova política de identificação baseada em afinidades e reflexões críticas sobre as desigualdades de gênero. O coletivo brasileiro CEMINA, por exemplo, focou em compreender as realidades das mulheres brasileiras em relação à tecnologia, em consonância com os princípios de Haraway. O objetivo deste artigo é analisar o ciberfeminismo, um movimento diverso que aborda questões de identidade de gênero e ativismo no contexto digital. Também explora a relação entre ciberfeminismo, arte e tecnologia e destaca desafios no ambiente digital, enfatizando a interseção entre o ativismo on-line e off-line na luta feminista contemporânea. Este estudo abordará a influência da perspectiva de gênero na construção de espaços, tanto físicos quanto virtuais. O ciberfeminismo busca criar espaços inclusivos e promover intervenções no espaço urbano a partir de manifestações originárias do ciberespaço.